sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

4 !!!






Com direito à volta olímpica e camisa autografada

Por Álvaro Paiva

"No dia 13 de dezembro de 1981, eu estava no gramado do Estádio Olímpico de Tókio! Depois de uma viagem muito cansativa, lá estava eu, no Takanaua Prince Hotel, em Tóquio, onde toda a delegação rubro-negra estava hospedada.

O time do Flamengo embarcou no mesmo vôo em que eu estava, na escala feita em Los Angeles, onde tinha ficado por uma semana, para quebrar o fuso horário pela metade. 

Cheguei a Tóquio na sexta-feira, 11 de dezembro, dia do meu aniversário. No domingo, dia 13, estava no saguão do hotel, já com meu ingresso para as cadeiras, quando o inesquecível João Saldanha, perguntou se havia alguém querendo ir para o estádio, pois o ônibus que levaria os jornalistas tinha lugares sobrando.

Imediatamente, aceitei a oferta, me sentei ao lado do Galvão Bueno e fomos batendo papo até a chegada ao estádio. O ônibus em que estávamos entrou por um grande portão, aberto para a passagem dos jornalistas, e parou em frente a uma grande mesa, em que se encontravam as credenciais para fotógrafos, e todos aqueles que iriam transmitir a partida. Continuei perto do Galvão Bueno e segui com ele para os elevadores, que o levariam para as cabines de transmissão do estádio.
Caminhávamos por um longo corredor, quando olhei para o meu lado direito e avistei um outro corredor que levava ao gramado. Fui parar atrás do banco de reservas, e do técnico Paulo Sergio Carpegiani, de onde assisti ao jogo. 

Ao final da partida, dei a volta olímpica com os jogadores, e já nos vestiários o goleiro Raul me ofertou a camisa amarela que usou no jogo. Esta camisa, devidamente autografada por ele, continua guardada comigo com o maior carinho, pois é o maior troféu que poderia ter conquistado.

Vocês podem imaginar o prazer e a satisfação que eu senti nestes momentos inesquecíveis? O dia 13 de dezembro de1981 foi um dos dias mais felizes de minha vida!"




Telão longínquo

Por Maria das Graças Sardo de Carvalho

"Na noite da decisão no Japão, colocaram um telão nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Só que, quando cheguei, tinha que ficar tão longe, com a multidão aglomerada, que achei melhor voltar para casa. E como dividia o apartamento com uma amiga que não gostava de futebol, meu namorado e eu ficamos na garagem vendo o jogo com o porteiro. E deu certo. Nunca vou esquecer aquela noite"



O judas ficou intacto

Por Luiz Rechtman

"No terceiro e finalíssimo jogo da Libertadores contra o Cobreloa, a turma do arco-íris no "Caipira" da Rua Uruguai estava animadíssima pra secar o Flamengo. A maioria, apesar de estar quebrada para apostar contra o Mengo, se cotizava pra secar e arrumar um troco. O ano todo a rapaziada vascaína, tricolor e botafoguense só fez pagar nas apostas com os rubro-negros. No dia do jogo, arrumaram um uniforme de um gari da Comlurb, alaranjado como o uniforme do Cobreloa, fizeram um judas e empinaram o boneco numa árvore em frente ao boteco. A expectativa pra ir à forra e sacanear em grande estilo contagiava os fracos e oprimidos, surrados e humilhados pelo Flamengo há anos seguidos. Em cima da hora apareci no "Caipira". A torcida arco-irís em peso, copo na mão, olho na TV. Apesar do mal estar causado pela minha presença, democraticamente engoliram em seco e tomaram mais um gole, que desceu mal goela abaixo. O resto todos conhecem, de Santiago pra Tóquio e mais um título em 1981. Com a conquista do campeonato mundial, a rapaziada do contra refrescou durante um tempo. Depois, perderam o medo e a vergonha e voltaram as encarnações e as apostas. Ia esquecendo de contar a história do judas com o pseudo uniforme do Cobreloa: a cada gol do Flamengo naquele dia, eu saía pra dar uma espiada no boneco.Tive mais do que certeza da alegria transfigurada no rosto do nosso amigo. Pendurado ali naquela árvore, na expectativa de ser malhado. mas isso não aconteceu. Afinal, já viu gari da Comlurb torcer contra o Mengão?? 


A primeira vez será sempre incomparável

Por Gilson Louro Marchesini

"Doce lembrança daquela madrugada ainda tão viva em minha memória. Tinha me mudado para a Barra há três anos, meus dois filhos ainda eram pequenos, 5 e 4 anos, e minha paixão pelo Flamengo me pôs diante da televisão, torcendo e gritando em silêncio para não perturbar a calmaria que ainda imperava naquela época. 

O show de bola, os 3 x 0 sobre o papão da Europa ainda no primeiro tempo e a consagração daquele time maravilhoso, liderado por Zico e com coadjuvantes do quilate de Raul, Leandro, Marinho, Mozer, Junior, Andrade, Adílio, Tita, Nunes e Lico frequentarão para sempre os meus sonhos mais gloriosos.
Sei que ainda terei o prazer de festejar novamente o título de campeão mundial, ao lado de meus filhos, já homens feitos, a quem tive a honra de transmitir minha pele rubro-negra. No entanto, nada será comparável àquela primeira vez, que mantém o manto sagrado na posição que lhe pertence até hoje: o topo. Sim, porque as conquistas do Flamengo têm um significado todo especial, diferenciado das demais, e só os verdadeiramente Flamenguistas e os neutros é que têm a felicidade de conseguir enxergar isso. 

Saudações intensamente rubro-negras!"

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Sexta feira é dia de ...



O marido entra com muito cuidado na cama e sussurra suave e apaixonadamente
no ouvido de sua mulher: "estou sem cueca..."
 
E a mulher, sem abrir os olhos, responde: "Amanhã eu compro uma!"
 
"Amor, eu quero amá-la..."
 
"Tá em cima do guarda-roupa..."
 
"Você não entendeu: eu vou amar-te..."
 
"Vá a Marte, a Júpiter, à P.Q.P ... mas me deixe dormir!"


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SOGRA (essa é campeã)
O marido ganhou, num sorteio, 3 passagens para Jerusalém. Chegou em casa, contou pra esposa, mandou ela arrumar as malas e foi ligando para chamar também a mãe dele, quando começou uma grande discussão com a esposa, que queria levar era a mãe dela. Para dar final na briga, ele concordou em levar a mãe dela (sua sogra).


Chegando em Jerusalém, estavam visitando os locais por onde Cristo passou, quando de repente a sogra, emocionada, passa mal. Levam correndo a velha pro hospital, e ela acaba morrendo.


Conversando com o pessoal do hospital, para ver o que ia fazer, o marido perguntou quanto custava o enterro já mesmo em Jerusalém. Disseram que, na moeda brasileira, sairia uns R$ 1.000,00. Perguntou também quanto ficaria para mandar o corpo para o Brasil. Responderam que, com o transporte e tudo, ficaria por uns R$ 40.000,00.


O marido, então, escolheu mandar o corpo para o Brasil. O pessoal do hospital e sua esposa olharam espantados para ele, sem entender, e perguntaram por que mandar pro Brasil, se seria tão mais caro?

O marido respondeu:
- Vocês já tiveram um caso de ressurreição aqui. Prefiro não arriscar !!!

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