quarta-feira, 30 de maio de 2007

O melhor lateral de todos os tempos ...


LEANDRO


Nascido no dia 17 de março de 1959, em Cabo Frio (RJ)


Técnico, ótimo no apoio ao ataque e eficiente na marcação. Estas qualidades fizeram de José Leandro Sousa Ferreira, o Leandro, um dos melhores laterais do Brasil em todos os tempos.
José Leandro Souza Ferreira, o Leandro, é um dos maiores jogadores da história do Flamengo e está entre os três melhores laterais-direitos do futebol brasileiro em todos os tempos. Era um artista, um estilista. Inteligente, técnico, habilidoso, defendia e atacava com a mesma eficiência. É mais um craque que se consagrou participando da Geração de Ouro do Flamengo, único clube que defendeu em quatorze anos de futebol.Leandro, que tem a cidade litorânea de Cabo Frio como origem, chegou ao Flamengo em 1976 e já era torcedor de arquibancada do clube. A partir de 1979 começa sua história na lateral-direita Rubro-Negra. Nesse primeiro ano, atuou em diversas posições, apesar de disputar vaga com Toninho Baiano. Disputou 19 jogos e marcou um gol. O Flamengo foi duas vezes campeão estadual com a ajuda do lateral polivalente.Em 1980, ano em que o Flamengo arrancou para as maiores conquistas de sua história, Leandro ainda penou para se firmar. Disputou apenas 12 dos 70 jogos e marcou um único gol. O ano definitivo para a afirmação de Leandro no time titular foi 1981, coincidentemente o ano dos títulos da Libertadores e do Mundial, estes com a participação do craque. Ele disputou 56 jogos com dois gols marcados.A partir daí passou a ser peça fundamental na engrenagem Rubro-Negra no tricampeonato brasileiro de 82/83 e 87, entre outros títulos. Mas, suas pernas arqueadas acabaram o prejudicando na carreira. Leandro sempre teve seguidas lesões nos joelhos e, aos 24 anos tinha uma artrose forte como se tivesse 64 anos. Acabou deixando a lateral para jogar como zagueiro e fez muito sucesso também nessa posição, reafirmando seu talento.Uma das jogadas inesquecíveis de Leandro com a camisa do Flamengo foi um gol marcado de fora da área, uma bomba contra o Fluminense que decretou a vitória aos 42 minutos do segundo tempo, em 1985. O próprio Leandro afirma que até hoje tem que comentar o lance. Mas não são poucas as histórias de lances do craque. O goleiro Raul Plasman conta que, certa vez, irritado com Leandro, deu um bico na bola num tiro de meta para ele não matá-la. Leandro não só amorteceu a bola com o peito como saiu jogando, driblou dois adversários e ainda ficou gritando depois exaltando sua performance.Infelizmente as contusões o atrapalharam também na Seleção Brasileira. Disputou a Copa de 82, mas ao todo jogou apenas 27 vezes e marcou dois gols. Deixou de ir a Copa de 86 após se desentender com Telê Santana e abandonar a Seleção.Encerrou a carreira precocemente em 1988 contabilizando 411 jogos pelo Flamengo. Marcou 18 gols e deixou seus dribles e sua genialidade na memória do torcedor. Chegou a trabalhar no Flamengo com Junior em 1997, dois anos depois foi coordenador do Cabofriense, que tinha Sócrates como treinador. Mas se afastou de vez do futebol. Atualmente administra sua pousada, Pousada do Leandro, em Cabo Frio.


Curiosidades

Foi levado ao Flamengo por um primo, quando tinha 17 anos e só saiu para pendurar as chuteiras.* Estreou no time profissional dia 8 de fevereiro de 1979, na vitória por 2 a 0 sobre o Volta Redonda.* Além de ele ter jogado apenas com a camisa do Flamengo, atuou em todas as posições no time, exceto a de goleiro.* Por ser símbolo do clube, foi homenageado recentemente por Arturo Vaqueiro num livro que resgata a história estatística do Flamengo: Acima de Tudo Rubro-Negro.

Flamengo 1 x 1 Fluminense

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Togo Renan Soares

Kanela

Nome Completo: Togo Renan Soares

Data Nascimento: 21/05/1906 em : João Pessoa (PB)



Togo Renan Soares o Kanela (seu nome foi dado ao ginásio de basquete da Gávea, em uma justíssima homenagem), surgiu após Martinez abandonar o basquete. É o maior técnico de basquete de todos os tempos. Glorificou o Flamengo com inúmeros campeonatos, torneios, copas e taças, destacando-se o DECACAMPEONATO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO DE 1951 A 1960.
Merece especial destaque na história rubro-negra o basquete, que foi deca-campeão entre os anos de 1951-1960. Dentro da quadra o maior símbolo foi o jogador Algodão, que partcipou das 10 conquistas. E dirigindo o time Togo Renan Soares, o Kanela, foi o líder fora das quadras. Nos anos de 51, 52, 53, 54, 58 e 60 o Flamengo foi campeão invicto.
Campanha:
A campanha ano a ano do DECACAMPEONATO foi a seguinte : 1951 (18 jogos / 18 vitórias), 1952 ( 11 jogos / 11 vitórias), 1953 (22 jogos / 22 vitórias ), 1954 ( 22 jogos / 22 vitórias), 1955 ( 19 jogos / 18 vitórias / 1 derrota), 1956 ( 16 jogos / 15 vitórias / 1 derrota), 1957 ( 22 jogos / 21 vitórias / 1 derrota ), 1958 ( 24 jogos / 24 vitórias) , 1959 (22 jogos / 11 vitórias / 1 derrota ), 1960 ( 17 jogos / 17 vitórias) ; Total Geral 1951 a 1960 ( 193 jogos / 189 vitórias / 4 derrotas). Algodão foi o único jogador a participar de todas as campanhas.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Treinador Buck - Remo do Flamengo

Fonte: http://www.direitouerj.org.br/2005/fdir70/imabb.htm


Guilherme Augusto do Eirado Silva - Buck



REMO

O Flamengo, que surgiu do remo em 1895, tem sua trajetória marcada pela figura de um baiano do interior, Guilherme Augusto do Eirado Silva, o Buck, que foi remador campeão e que em 1963 assumiu o cargo de técnico. O Flamengo não conquistava um campeonato há 20 anos. Com Buck no comando, o Flamengo ganhou 30 dos 33 títulos cariocas que disputou (perdeu em 64 para o Botafogo e em 70 e 82 para o Vasco).Em outubro de 1996, aos 69 anos,um enfarte fulminante tirou do convívio dos Rubro-Negros e do remo brasileiro o seu maior treinador em todos os tempos. Buck foi técnico da Seleção Brasileira a partir de 63, tendo dirigido a equipe em 10 Pan-Americanos, 17 mundiais e 7 Olimpíadas. Não é exagero dizer que Buck foi o pai, o dono e o inventor do remo brasileiro nos 33 anos em que acordou às 4 horas da manhã para entrar na Lagoa Rodrigo de Freitas para dirigir os remadores do seu Flamengo e da Seleção Brasileira.Sob o comando de Buck o Flamengo foi campeão 13 vezes consecutivas, entre 1982 e 1995, este um título do qual não abria mão porque era o título do Centenário do Flamengo.

Homenagem ao Treinador Buck- Remo do Flamengo

Técnicos de futebol quando jogavam no Flamengo ...

Evaristo de Macedo, Nelsinho e Carlinhos







Wanderley Luxemburgo, Paulo César Carpegiani e Carlos Alberto Torres






Em pé:Cantarelli. Toninho. Rondinelli. Carlos Alberto Torres. Wanderley Luxemburgo e Merica.Agachados:Osni. Paulo Cesar Carpegiani. Luisinho. Zico e Luis Paulo.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Tinteiro



José Jorge Fabiano, o popular Tinteiro

Do Cachoeiro F.C. ao C.R. Flamengo

O filho do "Seu" Pires e "Dona" Lídia, o cachoeirense, José Jorge Fabiano, o popular Tinteiro, nasceu no dia 25 de setembro de 1948.


Criado no bairro Arariguaba, vizinho do seu clube do coração até hoje - apenas o muro separa o estádio Moreira Rebello da sua residência - começou ainda menino a jogar nas divisões de base do Cachoeiro, tendo jogado na categoria infantil e juvenil, se destacando sempre pela técnica, vitalidade e disciplina. Era chamado por todos carinhosamente pelo apelido de Pelézinho. Lembra com muita saudade daquela época e cita os nomes de José Marangoni, José de Alencar, Onofre Nascimento e Ademir Alves, como grandes incentivadores e fundamentais na sua formação esportiva e os considera grandes pessoas. Em 1966, aos dezoito anos, na administração do Presidente Edlo Mendes Baião e por seu intermédio, se transferiu para o Flamengo, ingressando na categoria juvenil. Lá chegando ganhou o apelido de Tinteiro, dado pelo zagueiro central, Sapatão. Atuou também na categoria de aspirantes, a chamada categoria intermediária, chegando a excursionar pelo Japão. Daí para o time profissional foi um pulo, atuou como profissional durante três temporadas, duas como titular, 1970 e 1971 e uma como reserva, 1969, de um dos maiores laterais esquerdos da história do Flamengo e do próprio futebol brasileiro em todos os tempos - Paulo Henrique. Tinteiro foi titular do Flamengo exatamente quando Paulo Henrique foi emprestado ao Botafogo. Com o retorno de Paulo Henrique, a pedido do então técnico, o paraguaio, Fleitas Solich, perdeu a condição de titular e por falta de orientação foi perdendo espaço em conseqüência da sua impetuosidade. Tem grandes recordações e reconhece o valor e expressa a grande admiração que nutre pelo ex-companheiro de posição. O único gol que marcou como titular foi contra a Portuguesa de Desportos, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, possibilitando a vitória do Flamengo, por 1 a 0. Em 1972, sem chances e desanimado, obteve o passe livre. No mesmo ano surgiu o interesse e uma proposta oportuna do Tiradentes, do Piauí, através do seu Presidente, o Coronel Canuto Picaldas. Vendeu o seu passe e com o dinheiro apurado, pôde proporcionar com muito orgulho aos seus humildes, dignos e queridos pais e irmãos, melhores condições de vida. Em 1974, se transferiu para o C.R.B. de Alagoas. Depois atuou em diversos clubes brasileiros, como: Confiança de Sergipe, Leônico de Simões Filho, Bahia, Treze e Campinense, da Paraíba, Ferroviária de Araraquara, São Paulo, quando foi levado por Vail Mota e treinado pelo famoso Aymoré Moreira. Em 1980, retornou ao Espírito Santo, devido ao estado de saúde bastante delicado da sua querida mãe. Atuou pelo Estrela do Norte, de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina, de Colatina. Em 1985, foi jogar no Nacional de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, clube da segunda divisão do futebol fluminense. Em 1987, assinou seu último contrato como jogador de futebol profissional, defendendo as cores do Grêmio Santo Agostinho, da sua querida terra natal. Tinteiro lembra que trabalhou e adquiriu experiência com grandes técnicos, como por exemplo: Elba de Pádua Lima, o Tim, Yustrich, Aureliano Beltrão, Fleitas Solich, Aymoré Moreira, entre outros. Teve no futebol como ídolos, em primeiro lugar, o " Rei Pelé " , em segundo, " o anjo das pernas tortas ", Garrincha, e para completar " o galinho de Quintino ", Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, a quem tece comentários elogiosos quanto a sua conduta como atleta e homem, em virtude do convívio profissional e do relacionamento estreito que mantiveram ao longo do tempo. Em 1970, foi um dos destaques da Revista Placar, que na época o considerava como uma das maiores promessas do futebol brasileiro. Foi também muito elogiado pelo comentarista esportivo, João Saldanha, da Rádio Globo e pelo jornalista Teixeira Heizer, do Jornal dos Sports. Tinteiro teve como companheiros no Flamengo, entre outros, Garrinha, Doval, Zico, Fio Maravilha, o paraguaio Reyes, Rodrigues Neto, Roberto Miranda, Murilo, Zanata e Liminha.Um dos momentos mais marcantes da sua carreira, foi em 1969, com o Maracanã recebendo um público pagante estupendo, quando jogou contra o Santos e o " Rei " tentava chegar ao seu milésimo gol. A satisfação foi imensa, ter jogado contra o maior ídolo e ter ajudado a evitar o milésimo gol. Depois que encerrou a carreira, chegou a trabalhar no Flamengo. Hoje, Tinteiro está vinculado a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, especificamente na Secretaria da Criança, do Adolescente e da Juventude, onde é um dos professores da escolinha de futebol. Com muita tranquilidade e dedicação, transmite as crianças carentes os ensinamentos que a vida e o futebol lhe proporcionaram e com sabedoria os preserva. E ele sempre diz...! Foi tudo ótimo.

Títulos e conquistas:


Campeão Infantil pelo Cachoeiro F.C.

Campeão Juvenil pelo C.R. Flamengo

Campeão Taça Guanabara pelo C.R. Flamengo

Vice-Campeão baiano pelo Leônico

Edivaldo Alves de Santa Rosa


Dida

Edivaldo Alves de Santa Rosa


Nascimento: 26 de Março de 1934

Local: Maceio-AL


Dida, foi o maior artilheiro do Flamengo até a era Zico, marcando 244 gols em 350 jogos entre 1953 e 1966. Curiosamente era o maior ídolo de Zico, de quem acabaria herdando a camisa 10. Dida foi descoberto em Maceió, quando a delegação de vôlei do Flamengo assistia a um jogo entre as seleções de futebol de Alagoas e da Paraíba. Os cariocas ficaram impressionados com um jogador da equipe alagoana que marcou três gols na partida e, depois de um tempo, um representante do time da Gávea foi até o Nordeste trazer o jovem talento para o Rio.
Dida jogou a primeira vez no profissional do time rubro-negro graças às contusões de Evaristo e Benitez num jogo contra o Vasco. O Flamengo venceu por 2X1, mas Dida acabou retornando para o time de aspirantes. Só em 55 ele viria a se firmar definitivamente como titular, substituindo Evaristo mais uma vez. Na final do campeonato daquele ano, o Flamengo venceu por 4x1, conquistando o bi-campeonato. O jovem alagoano marcou três gols da partida.
Na seleção Dida era o camisa 10, titular absoluto até a Copa de 58. Uma contusão (que hoje teria uma recuperação bem rápida) o deixou no banco de reservas e abriu vaga para o jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé), que encantaria o mundo com seu futebol.
Jogou ao lado de
Pelé, Garrincha, Gerson, Evaristo de Macedo, Benitez, Zizinho e outros grandes craques do futebol brasileiro e mundial.

TÍTULOS

INTERNACIONAIS
Campeão da Copa Mundo de 1958.
Campeão da Copa Roca de 1957.

REGIONAIS
Torneio Rió-São Paulo 1961.
Campeonato Carioca 1953/54/55, 1963 e 1965.

MARCAS
É o segundo maior artilheiro do Clube de Regatas Flamengo com 244 gols. Superado apenas por Zico com 568.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O Deus da Raça...



Rondinelli
(ex-zagueiro do Flamengo)

Jogando na zaga do Flamengo, Rondinelli ficou conhecido como o Deus da Raça.

RONDINELLI Antônio José Rondinelli Tobias, o Rondinelli.

Nasceu no dia 26 de abril de 1954, em São José do Rio Pardo (SP)

Jogou no Flamengo de 1974 a 1981. Nesse período de Gávea, ele ganhou o apelido de "Deus da Raça" por sua vibração e garra. Seu momento marcante como jogador foi na final do Carioca de 78, quando marcou o gol contra o Vasco que garantiu o título estadual ao Fla. "Aquele gol foi inesquecível. Todo flamenguista guarda com carinho aquele gol sobre o Leão", conta o ex-beque. Com a camisa do Fla, foram 396 jogos (242 vitórias, 100 empates, 54 derrotas) e 14 gols marcados.Depois do Flamengo, Rondinelli teve uma rápida pelo Corinthians em 81. Na época, o alvinegro fez duas contratações de impacto: o próprio Rondinelli e Paulo César Caju, antigo sonho do Timão. Com a camisa corintiana, Rondinelli realizou apenas 12 partidas, não marcou nenhum gol e não conquistou nenhum título. O zagueiro também defendeu entre outras equipes o Bonsucesso (RJ) e o Tiradentes (PI). Hoje, Rondinelli é técnico de futebol. Ele já dirigiu o Vila Nova (GO), o CFZ (Clube do Zico), entre outras equipes. Ele mantém duas residências: em São José do Rio Pardo (SP), onde nasceu e tem propriedades (além da escolinha "Deus da Raça") e Rio de Janeiro, cidade onde nasceu sua mulher. Rondinelli é pai de três filhos: um homem e duas mulheres.