sábado, 29 de dezembro de 2007

Sábado, 29 de Dezembro de 2007

FONTE:


Nas nossas incursões ao passado trazemos mais algumas fotos de craques com a camisa, aliás o Manto Sagrado do Flamengo. Pela ordem, Foto do Zico com a bandeirinha em 1983, Luizinho Lemos e Cláudio Adão.Deixem seus comentários sobre o futebol deles e as lembranças que trazem.











Vamos votar no Zico !!!

Bom dia a todos.
Está em jogo ainda a disputa para o melhor jogador de todos os tempos ... E o Zico já está em 4º !!!
Vamos votar:

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Um encontro histórico Zico e Pelé jogando juntos pelo Flamengo...


Zico e Pelé jogando juntos pelo Flamengo...


O dia 6 de abril de 1979 segue vivo na memória dos torcedores do Flamengo que puderam prestigiar aquele amistoso entre o Rubro-Negro e o Galo Mineiro, no Maracanã. Foram cerca de 140 mil torcedores presentes ao maior do mundo para assistir ao consagrado Rei do Futebol, Pelé, jogar ao lado do Rei da Gávea, Zico. Uma noite histórica, em que o grande nome foi o atacante Júlio César, que havia dividido quarto com Pelé na noite anterior.
Já com 39 anos,
Pelé teve uma boa atuação, apesar de não ter marcado nenhum gol. Tabelou com Zico, fazendo lembrar sua grande dupla com Coutinho, no Santos. A renda da partida, que chegou a CR$ 8.781.290,00, com um publico de 139.953 pagantes, foi revertida para vítimas das enchentes em Minas Gerais.
O Jogo
Comandado pelo eterno Galinho
Zico, que marcou três vezes, e pelo ponta Júlio César, o Uri Geller, o Flamengo goleou o Atlético-MG, pelo placar de 5x1. Em um time que contava com grandes ídolos da história rubro-negra, como Rondinelli, Júnior e Andrade, o Rei Pelé não encontrou dificuldades para se adaptar.
As 140 mil pessoas presentes ao Maracanã já viram antes da partida uma cena incomum. O grande ídolo do Flamengo, Zico, abriu mão da camisa número 10. O Galinho vestiu a 9, deixando a 10 para Pelé. A partida começou não muito boa para a equipe do Fla. Quem abriu o placar foi o Galo, com Marcelo, aos 21 minutos do primeiro tempo. Porém, o empate veio rápido. Aos 35 minutos, Zico colocou o Rubro-Negro com um gol no placar; de pênalti, que o meia teve a intenção de deixar Pelé bater, mas o Rei recusou. Emocionante, o primeiro tempo ficou apenas nisso.
Mas, na volta do intervalo, só deu Fla. Logo aos 10 minutos da segunda etapa, o Galinho de Quintino voltou a brilhar e fez jûs à camisa 9 que vestia. Como um verdadeiro artilheiro,
Zico marcou o segundo gol do time da Gávea. E, quatro minutos depois, voltou a balançar as redes, deixando o Flamengo com a vantagem de 3x1 no placar. Pelé então foi substituído, e aplaudido de pé pela imensa massa rubro-negra que lotou o estádio. Em seu lugar, entrou Luisinho.
Luisinho, que, aos 28 minutos da etapa final, marcou o quarto gol da equipe do Flamengo. Era uma goleada formada a favor da equipe comandada pelo treinador Cláudio Coutinho. E ainda vinha mais. Quem fechou o caixão do Galo foi o artilheiro Cláudio Adão, aos 39. Festa da torcida e também dos jogadores rubro-negros. Segundo Andrade, aquele foi um dia inesquecível, ainda mais para ele, que era iniciante. Dia inesquecível também, com certeza, para a Nação Rubro-Negra, e para o Rei Pelé, que afirmou ter sido um grande prazer honrar a camisa do Clube e jogar ao lado de Zico.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Homenagem ao Rubro Negro Oscar Niemeyer... 100 anos


“Mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos, e este mundo injusto que devemos modificar.”“Duas coisas guardo com satisfação: uma é esse desinteresse pelo dinheiro. A outra é minha vontade de ajudar as pessoas, ser-lhes útil, dividir”.”Muitas vezes, quando a miséria é demais e os homens a esquecem, a solução é reagir”.“No dia em que o homem compreender que é filho da natureza, irmão dos bichos da terra, dos pássaros do céu e dos peixes do mar, nesse dia ele compreenderá sua própria insignificância e, realista, será mais humano”.“A vida é o minuto”
Oscar Niemeyer, 100 anos
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Charanga do Flamengo



A Charanga do Jaime
18/10/2006

Bernardo Mello Franco *


Jaime, De Bigode, e Laura no Maracanã

Charanga, no dicionário, é sinônimo de "conjunto musical desafinado e barulhento". Foi assim que o rubro-negro Ary Barroso batizou, em 1942, uma bandinha que acompanhava os jogos do Flamengo. Em vez de ofender-se, o fundador Jaime de Carvalho resolveu adotar o nome. No ano em que o clube começava a conquistar seu primeiro tricampeonato estadual (1942-44), nascia a pioneira das torcidas organizadas do Brasil. Mais de 60 anos depois, o grupo sobrevive graças ao empenho de seus integrantes em manter viva a tradição de apoio ao time.
Desde que chegou ao Rio de ita, em 1927, o baiano Jaime dedicou sua vida ao Flamengo. Na semana do Fla-Flu que decidiu o título de 42, reuniu família e amigos para uma inusitada "invasão" do Estádio das Laranjeiras. Naquele tempo, a torcida gritava quando o time atacava e emudecia quando os adversários recuperavam a bola. Tocando as músicas de incentivo sem parar, a Charanga mudou para sempre o ambiente dos jogos de futebol no país.
Era a própria mulher de Jaime, dona Laura, quem costurava as faixas e bandeiras da torcida. Partindo de vinte integrantes, o grupo cresceu e fez história, inspirando a criação de inúmeras "charangas" pelo país nas décadas de quarenta e cinqüenta. Nelas, era proibido gritar ofensas e palavrões contra os jogadores - só valia torcer a favor.
Depois da morte do marido, em 1976, dona Laura assumiu a liderança da Charanga. Na mesma época, começaram a crescer as torcidas organizadas "modernas", como a Raça Rubro-Negra e a Torcida Jovem, que adotaram a rivalidade violenta e passaram a influenciar na política no clube. Os estádios, antes seguros, passaram a abrigar cenas de guerra entre facções rivais, muitas vezes do mesmo time. Como reflexo dos novos tempos, a Charanga foi obrigada a se transferir da arquibancada para as cadeiras do anel inferior do Maracanã, freqüentado por idosos, crianças e turistas.
Hoje, com dona Laura doente e sem forças para comandar a torcida, a Charanga se reduz a uma banda de oito músicos aposentados, tão desafinados quanto os do tempo de Jaime de Carvalho. Liderados por Grimário Batista do Nascimento, o Seu Guigui, eles tocam nos jogos de futebol e nas finais dos esportes amadores.
- Quando o Flamengo não chama, cada um faz seu bico em bandas de música, como a da Guarda Municipal - conta o músico de 57 anos, aparentando mais, em fala lenta e pausada.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Mais um TRI (33º) Campeonato do Flamengo ... Basquete

Boa tarde a todos...

Tá ficando até chato... rs

Homenagem para os amigos que se foram nesse ano....

...Sem comentários... rs


quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Flamengo finaliza a Flapédia, enciclopédia colaborativa do clube


Rio - Depois de um longo período de trabalho e pesquisa do Flamengo e de seus colaboradores, está entrando no ar a Flapédia, a enciclopédia colaborativa do Flamengo. Nela, o torcedor vai encontrar mais de 1000 artigos (inicialmente) com fatos e estatísticas da história do Flamengo, entrevistas, fotos, vídeos, calendário de jogos e muito mais. Visite
E o grande destaque da Flapédia é o torcedor Rubro-Negro. Nela, o torcedor pode navegar, pesquisar e viajar na história do clube Mais Querido do Brasil, e contribuir. Entre as atrações da página, estão os grandes elencos do passado, como o campeão mundial de 1981, os ídolos internacionais que atuaram no clube, como o alemão Franz Beckenbauer.
Ricardo Jorge Hinrichsen, diretor executivo de marketing do Flamengo, e idealizador da página na internet, disse que ela surgiu de uma constatação. "Estávamos desenhando o conteúdo que seria incluído no novo site do Flamengo e chegamos a conclusão que fazer como os outros clubes listando os títulos mais importantes, os maiores jogadores e outras informações, não era suficiente. O Flamengo não é igual aos outros, portanto nada melhor do que ao invés de listar os maiores títulos, atletas, partidas, etc, criar uma ferramenta e permitir à Nação Rubro-Negra fazê-lo. A diferença do Flamengo em relação aos outros é o seu torcedor, porque não dá a ele o poder de escrever sobre a história do clube?"
Segundo Ricardo o Flamengo possui um acervo riquíssimo de fotos, textos, documentos e vídeos. "Na medida do possível vamos torná-lo digital e acessível pela Flapédia".


terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Homenagem de um torcedor ao Flamengo

Letra e Música:


Alexandre Fernandes - BAL


FLAMENGO, PAIXÃO SEM LIMITE.
" Essa paixão não tem limite, ela se espalha mundo afora pelo ar.
É um País, mas sem fronteiras, e não importa o idioma a se falar.
Tantas bandeiras, mesma camisa, manto sagrado, quanta EMOÇÃO !!!
E mesmo que não mate a sede, não me pague as contas, nem me compre o pão,
Mengão me enche de alegria, muita euforia e satisfação.
Maraca lotado pulsando com o coração.
É o Mengo amado por sua imensa Nação.
O hino ecoa: Flamengo até morrer !
Poeta fez a rima à toa, porque esse amor nem a morte irá vencer.
E onde ele for eu sigo, sou Flamengo e vibro mesmo após morrer !!!
Essa paixão... "

Recorde de público...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Adeus a um amigo...

Boa tarde





Posto a quí uma homenagem a um amigo de quase 20 anos as três coisas que ele mais gostava...





Flamengo , Chê e o Salgueiro...





Enfim ele terá o descanso e a paz que tanto pedí a ele...
Fique com Deus
Germano...

sábado, 17 de novembro de 2007

Parabéns Flamengo - 112 anos de glórias

17 de Novembro 1895



No dia 6 de outubro, os jovens, mais Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia, foram dar a primeira volta com o barco. Saíram da Ponta do Caju, na praia de Maria Angu (atual Ramos), de tarde. Mesmo com o tempo ameaçador no céu, Mário Spindola dirigiu rumo à praia do Flamengo. Então, o primeiro grande desafio do grupo surgiu. O forte vento virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.
Joaquim Bahia, excelente nadador, saiu até a praia em busca de ajuda. Mas a chuva cessou e logo apareceu um outro barco, o Leal, de pescadores da Penha, e fez o resgate dos jovens e da Pherusa. A preocupação passou a ser Bahia, que depois de quatro horas chegaria à praia, tornando-se o primeiro herói do Flamengo.
A recuperação de Pherusa foi iniciada novamente. Quando ela já estava quase pronta, foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.
Na noite de 17 de novembro de1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.
Destacados ainda como sócio-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, há controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.
No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.

Hino popular do Flamengo

Autor - Lamartine Babo















terça-feira, 13 de novembro de 2007

Júlio Cesar Uri Geller



Júlio César (ex-ponta do Flamengo)

Habilidoso e rápido ponta-esquerda do Flamengo nos anos 70 e 80, Júlio César da Silva Gurjol, o Júlio César Uri Geller, hoje trabalha como professor de futebol para garotos do CFZ, clube do Zico, no Rio de Janeiro (RJ). Nascido no dia 3 de março de 1956, na capital carioca, Júlio César foi um tormento para muitos laterais-direitos, principalmente vascaínos, botafoguenses e tricolores. Seus dribles como camisa 11 rubro-negro lhe renderam o apelido de Uri Geller, um mágico da época. Em 131 jogos (91 vitórias, 27 empates e 13 derrotas) pelo Fla, Júlio César marcou 8 gols. Ele articipou de importantes conquistas do rubro-negro, entre elas o Brasileirão de 1980. Depois do Flamengo, Júlio César jogou no Grêmio e também no futebol argentino, mas seu melhor momento foi mesmo defendendo o rubro-negro carioca. Além de trabalhar para seu grande amigo Zico, Júlio César também costuma bater uma bolinha nos veteranos do Fla ao lado de Adílio, Gilmar Popoca, Leandro, Adalberto, entre outros.








quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Grande Humorista Rubro Negro - Costinha

Lírio Mário da Costa - Costinha

(Rio de Janeiro, 1923 - Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1995)


Humorista brasileiro.
Costinha era conhecido por ser um excelente careteiro e por sua especialidade em contar piadas de bichinhas e de portugueses, freqüentemente usando termos de baixo calão.
Apesar da vasta filmografia (atuou em mais de 50 filmes), a parte mais conhecida --e bem-sucedida-- de sua carreira se deu nos palcos, através os shows de piadas apresentados de maneira quase ininterrupta através das décadas. No início dos anos 70s também fez sucesso com a peça "O donzelo".
Na televisão, sempre sofreu com a censura. Com abrandamento (no início da década de 80) e o término desta (com a Constituição brasileira de 1988), passou a frequentar com mais regularidade vários programas humorísticos. Seu último papel foi como "Seu Mazarito" na Escolinha do Professor Raimundo. Costinha faleceu no Rio de Janeiro aos 72 anos, em 1995, de enfisema pulmonar.


sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Com relação da decisão em Homenagear a Torcida...

Boa tarde a todos,

A diretoria do Mais Querido do Brasil em jogada de Marketing resolveu aposentar a camisa 12 do futebol profissional do Clube de Regatas do Flamengo. É interessante essa homenagem, mas vejamos:

- Em vez de aposentar a camisa, porque não aposentar alguns dirigentes que se revezam no comando do clube ?

- Ou, porque não aposentar alguns jogadores que estão no atual elenco?

- Deveria ser na realidade é aposentada a CAMISA 01 DO FLAMENGO, pois nos últimos tempos A TORCIDA É QUE VEM TENDO MAIS PESO DO QUE AS EQUIPES QUE ESSAS "DIRETORIAS" ARMAM...

PS: E, ENQUANTO NÃO TIVERMOS UM JOGADOR À ALTURA, GUARDEM A CAMISA 10 DO FLAMENGO, pois ela não merece os que estão lá.



SRN a todos

Flamengo 1 X 1 Botafogo

Torcida Rubro negra maracanã Flamengo x Botafogo

Torcida do Mengao - Flamengo 1 x 1 Botafogo 29/08/2007

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Adílio



ADÍLIO DE OLIVEIRA GONÇALVES

Nascimento: 15/05/1956, Rio de Janaeiro.
Brasil Jogador de Futebol (meio-campo), revelado no FLAMENGO/RJ (1976- 1987); Campeão Carioca (1979, 1979 Especial, 1981 e 1986), Brasileiro (1980, 1982 e 1983), Libertadores (1981) e Mundial (1981); técnico, depois de deixar a carreira de jogador.

Criado no Flamengo, clube que defendeu por grande parte de sua carreira, Adílio atuou ao lado de Zico e Andrade, formando um dos melhores meio-campo da história do Flamengo.
Com esse time, o Flamengo conquistou suas maiores glórias, incluindo a
Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes de 81 e os Brasileiros de 80, 82 e 83.
Outros títulos na carreira de Adílio incluem as
Taças Guanabaras de 78, 79, 80, 81, 82 ,84, as Taças Rio de 83, 85 e 86 e os Campeonatos Cariocas (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) de 78, 79, 79 (houve dois torneios estaduais em 1979), 81 e 86.
Adílio era um jogador de rara habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito e adepto a um estilo de jogo clássico. Contudo, também soube ser decisivo em sua carreira, como quando marcou o segundo gol do Flamengo na vitória de 3x0 sobre o
Liverpool na final do Mundial de Clubes de 1981, ou quando fez o terceiro gol na vitória de 3x0 sobre o Santos na decisão do Campeonato Brasileiro de 1983.
Adílio atuou no Flamengo entre 1975 e 1987, quando teve a oportunidade de vestir a camisa rubro-negra em 615 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo.
Depois de deixar a
Gávea, Adílio chegou a jogar por clubes como o Coritiba, o Barcelona de Guayaquil (Equador) e o Alianza Lima (Peru). Porém , já em final de carreira, passou a atuar por times do interior do Rio como o América de Três Rios, o Friburguense e o Barreira.
Após encerrar sua carreira de jogador, Adílio foi o treinador do Bahain (Arábia Saudita) e do
CFZ, mas em 2003 o ex-craque rubro-negro retornou a sua casa, aonde trabalha até hoje com as divisões de base do Flamengo.

Amor à camisa - Fusca FLA

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Ary Barroso

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_Barroso


Ary de Resende Barroso
O cronista esportiva Ary Barroso era, acima de tudo, um fanático torcedor do Flamengo.Ele aparece nesta foto com um tipo de microfone usado na decáda de quarenta nas emissoras de rádio.
Aos doze anos, trabalhou como pianista no cinema Ideal na cidade natal, Ubá, no estado de Minas Gerais. Em 1921, mudou-se para o Rio de Janeiro e entrou para a Faculdade de Direito. Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Aquarela do Brasil teve a primeira audição na voz de Aracy Cortes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. Recebeu o diploma da Academia de Ciências e Arte Cinematográfica de Hollywood pela trilha sonora do longa-metragem Você já foi à Bahia? (1944), de Walt Disney.
A partir de
1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionado momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo). Autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs Tabuleiro da baiana (1937) e Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche, etc.
Durante os a
década de 40 e a década de 50 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

José Carlos Nepomuceno - Mozer



José Carlos Nepomuceno "Mozer"




É um ex-futebolista brasileiro, zagueiro do Flamengo na década de 80, que depois também fez sucesso no Benfica e no Olympique Marseille.


Desprezado nas categorias de base do Botafogo por causa de seu porte físico franzino, Mozer chegou ao Flamengo em 1980. Teve que disputar posição com outros grandes jogadores como Rondinelli, Marinho, Luís Pereira e Figueiredo, contudo, na metade de 1981, já era um dos zagueiros titulares do Mengão. Fez parte da campanha vitoriosa do Flamengo na Taça Libertadores da América em 1981, que levou o rubro-negro à decisão do Mundial Interclubes. Mozer foi titular naquela memorável partida contra o Liverpool, que garantiu o Flamengo no rol dos times campeões mundiais.
Em 1987, Mozer saiu do Flamengo e foi jogar no
Benfical, tradicional clube de Portugal. Impecável na marcação, o zagueiro brasileiro conquistou o coração dos portugueses e título de campeão português na temporada 1988/89, passando a ser idolatrado pela torcida do Benfica. Deixou o clube português três anos depois, quando foi vestir a camisa do Olympique Marseille, da França. Neste novo clube, Mozer sagrou-se tricampeão francês e recebeu o sugestivo apelido de Muralha.
Retornou ao Benfica em 1992, para a alegria dos torcedores do clube, que viram Mozer conquistar mais dois títulos pelo clube: o
Campeonato Português de 1993/1994 e a Taça de Portugal de 1995/1996.
Em seguida, o jogador decidiu encarar o desafio de jogar no futebol japonês e assinou contrato com o
Kashima Antlers, clube gerenciado pelo velho amigo Zico. Lá, no Japão, Mozer encerrou sua carreira com a conquista do Campeonato Japonês de 1996.



Zico-eterno...gols em times cariocas

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Essa dupla era espetacular...

Tempo em que ser radialista era coisa séria, isenta e apaixonante...







Waldir Amaral



Jornalista, radialista e locutor esportivo brasileiro nascido em Goiânia, Estado de Goiás, um dos criadores do que se convencionou chamar de futebol-show, no qual as transmissões radiofônicas tentam “mostrar” o jogo para o ouvinte e que ficou famoso pelos bordões que criou durante as narrações de futebol, como Indivíduo competente, O relóóógio maarcaaa e Tem peixe na rede e e criou também apelidos que acompanharam para sempre alguns jogadores, como Galinho de Quintino, para o jogador Zico. Iniciou sua carreira em Goiânia na rádio Clube e mudou-se para o Rio de Janeiro e conseguiu emprego como locutor comercial na Rádio Tupi (1948). Teve a sua primeira chance no jornalismo esportivo na Rádio Mauá, como auxiliar na equipe de Jayme Moreira Filho, mas foi na rádio na Continental, onde se integrou à equipe de Gagliano Neto, que narrou seu primeiro jogo. Passou por outras emissoras como Mayrink Veiga e Nacional e até mesmo pela televisão, mas firmou o seu nome na radiofonia esportiva na Rádio Globo (1961-1983). Na Rádio Globo exerceu, além da função de narrador, a chefia do departamento de Esportes e formou o top do rádio esportivo com nomes como Jorge Curi, João Saldanha e Mário Vianna entre outros. Em 40 anos de profissão, assistiu a nove Copas do Mundo e a uma Olimpíada. Com seu estilo inconfundível e considerado um dos cobras da radiofonia esportiva brasileira, morreu no Rio de Janeiro, de insuficiência coronariana, aos 71 anos.



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Mário Vianna

Em campo, fazia de tudo: peitava, gritava, agredia até. Era seu jeito de se fazer respeitado por todos. Mário Gonçalves Vianna tinha 1.74 de altura e pesava 90 quilos de uma vitalidade que impressionava a todos que o conheceram. Mário Vianna foi de tudo um pouco: baleiro, engraxate, jornaleiro, empacotador de velas, fiscal da guarda civil, policia especial, juiz de futebol, técnico do Palmeiras, Portuguesa e São Cristovão, e finalmente, comentarista de arbitragem na Rádio Globo.Sua excelente condição física foi adquirida na Policia Especial. E foi apitando peladas, que José Pereira Peixoto, um policial amigo, o convenceu a fazer um curso de árbitro para Liga Metropolitana onde ingressou como primeiro colocado de sua turma. Sua estréia oficial foi na partida de juvenis entre Girão de Niterói e São Cristovão. Neste jogo ele definiu o estilo que trataria de aperfeiçoar ao longo de sua carreira até torná-la uma espécie de marca pessoal: expulsou Mato Grosso, zagueiro do seu querido São Cristovão.Desde então, começou a construir sua fama de juiz rigorosíssimo, destes que não perdem as rédeas da partida, mesmo nas situações mais adversas. Como naquele Botafogo e Flamengo em General Severiano. Mário Vianna expulsou jogadores do Flamengo, os torcedores não gostaram e começaram a atirar garrafas e pedras contra ele. E Mário não teve dúvidas: devolveu tudo para as arquibancadas.Mário Vianna nunca foi homem de meias medidas. Foi responsável pela única expulsão de Domingos da Guia em onze anos de carreira. Também teve uma passagem com Nilton Santos no clássico Botafogo e Vasco. Atendendo a uma denuncia do bandeirinha, expulsou Nilton Santos que era um gentleman, por ofender o auxiliar. Mário achou estranho o caso e, nos vestiários pressionou o bandeirinha que terminou confessando que tinha mentido. Ele ficou sem graça, foi ao vestiário do Botafogo e pediu desculpas a Nilton Santos.Segundo Mário Vianna, dois jogadores lhe deram muito trabalho: Heleno de Freitas e Zizinho. Heleno era irreverente, malicioso. Um dia, no campo do Vasco, tentou comprometer a arbitragem perante o publico, entregando um disco de bolero que o próprio Mário Vianna tinha pedido para o atacante do Botafogo trazer do Chile. O disco foi entregue na pista do estádio e diante do publico. No jogo, Heleno quis comandar a arbitragem e terminou expulso de campo. Houve um jogador que, talvez por ser estrangeiro e desconhecer a fama de valentão de Mário Vianna, teve a infeliz idéia de desafiá-lo. Foi durante o jogo Itália e Suíça na Copa do Mundo de 1954. Inconformado com uma marcação do brasileiro, Boniperti partiu para cima do juiz aos empurrões. Mário Vianna aplicou-lhe um direto no queixo. Mandou que o carregassem para os vestiários e, ironicamente, disse para o massagista – Se ele tiver condições, pode voltar para o segundo tempo. Boniperti voltou bem mansinho.Durante a Copa do Mundo de 1954, no jogo Brasil x Hungria, chamou o juiz Mr. Ellis e os dirigentes da FIFA, de “camarilha de ladrões”. Foi expulso do quadro de árbitros da entidade. Quando já era comentarista de arbitragem na Rádio Globo, quase perdeu o emprego por duas vezes. Na primeira, disse que o juiz Abraham Klein, além de judeu era ladrão. Os patrocinadores do programa eram, como Klein, judeus. Outra vez, numa mesa redonda na TV, sentiu-se asfixiado pela fumaça dos cigarros que os companheiros fumavam. E Mário Vianna desabafou – “Parem de fumar, isso é um veneno, polui os pulmões”. O patrocinador do programa era a Souza Cruz, fabricante de cigarros.Como todo personagem folclórico, Mário Vianna também tinha o seu lado místico. Era espírita da linha Alan Kardec, rezava ao se deitar e se levantar. Alguns casos são conhecidos. Na Copa de 1970, era companheiro de quarto de Luis Mendes. Certa manhã ao se levantar, virou-se para o companheiro e disse – “Mendes, liga para tua casa porque seu irmão desencarnou”. Apavorado, Luis Mendes pegou o telefone, ligou para casa e ficou sabendo que seu irmão havia falecido naquela madrugada. Waldir Amaral conta que certa vez estava embarcando com Mário para São Paulo. E Mário advertiu – “Waldir esse avião vai pifar. Vamos esperar outro vôo”. – Que nada, Mário, deixe de besteiras – retrucou Waldir Amaral. Os dois embarcaram e quando o avião ia decolar, o motor enguiçou e o piloto foi obrigado a dar um cavalo de pau para não cair na baía da Guanabara. Mário Vianna foi um homem de muitas histórias. Histórias colhidas ao longo de 38 anos de Policia Especial, 25 de árbitro e 22 de comentarista. Mário faleceu no Rio de Janeiro no dia 16 de outubro de 1989.

Flamengo 4 vezes TRI

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Flamengo x Fluminense - Campeonato Carioca 1963

Doval...

DOVAL

Narciso Horacio DovalNarciso Horacio Doval, ou simplesmente Doval
Grande centroavante do Flamengo, brilhou nos anos 70, morreu no dia 12 de agosto de 1991, em Buenos Aires, capital da Argentina. Doval começou a carreira no San Lorenzo e chegou ao Flamengo em 1970. Defendeu muito bem o clube da Gávea até 1976.
Nascido no dia 4 de janeiro de 1944 (Argentina), Doval era um centroavante que muito brigava e por isso colecionou fãs no Rubro-Negro carioca. No final da carreira, ele retornou à Argentina para defender o Huracán.Sua passagem no Flamengo, onde formou com Zico uma dupla de ataque muito eficiente. Doval, de cabelos longos e apreciador da vida noturna do Rio de Janeiro, logo criou uma forte identificação com a cidade e com a torcida do Flamengo (Nesse período, não existia a cobrança do comportamento regrado dos jogadores. A torcida e a imprensa preocupavam-se apenas se eles estavam jogando bem em seus clubes, o que era o caso de Doval.
O fato mais curioso na carreira do craque, deve-se ao fato de que mesmo jogando muito bem e marcando muitos gols, Doval não obteve o mesmo reconhecimento em seu país.Enquanto os torcedores brasileiros acreditavam no potencial e na possibilidade do jogador engressar na seleção da Argentina, os técnicos tinham outras opções, algumas vezes nem tão talentosas como Doval.
Marcou 92 gols com a camisa do Clube de Regatas do Flamengo. Jogou ao lado de Zico, Paulo Cesar Cajú, Rondinelli, Júnior, Reyes e Vanderlei Luxemburgo.

Nelsinho e Carlinhos ...


Fonte: revista do esporte


Era o meio campo do Flamengo no começo dos anos sessenta.Os dois, quando encerraram suas carreiras como jogadores, se transformaram em técnicos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Maria Lenk...




Maria Emma Hulga Lenk Zigler




Na sua época, havia preconceito com relação as mulheres que praticavam esportes de uma maneira geral. As meninas bem que tentavam, iam aos clubes e aprendiam a nadar. Mas quando começavam a competir os pais não queriam, o namorado implicava. O preconceito era tão forte que até mesmo os jornais falavam que as mulheres que praticavam esporte não iam ter filhos, ou que não seria uma prática muito religiosa. Maria Lenk não dava ouvidos e seguia apenas o seu impulso de querer fazer esporte, competir e ganhar.Vestida de enormes maiôs, nadando em rios e praias, Maria Lenk deu as primeiras braçadas em competições nacionais. Os primeiros passos de emancipação feminina, como o direito de voto e ingresso no mercado de trabalho, ainda eram conquistas recentes. No esporte, as mulheres começavam a se destacar. Depois dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, a Federação Paulista de Natação começou a organizar competições para equipes femininas. Em 1935, o Rio de Janeiro sediou o primeiro sul-americano de natação com a participação de mulheres, já tendo em vista as Olimpíadas de Berlim, em 1936. Maria Lenk e mais três nadadoras completavam a equipe do Brasil. Era a segunda Olimpíada para a nossa campionissima. Foi uma Olimpíada de aprendizado. Enquanto dava aulas de Educação Física na Universidade do Brasil, treinava na piscina do Guanabara, se preparando para a Olimpíadas de 1940. Sem técnico e seguindo seus próprios métodos de treinamento, Maria Lenk bateu dois recordes mundiais, nos 200 e 400 m peito, um ano antes da data marcada para os Jogos. As chances de conquista de medalhas eram grandes, mas a Segunda Grande Guerra Mundial interrompeu a carreira promissora de Maria Lenk e muitos outros atletas de sua geração. Sua participação nas Olimpíadas foi importante para o esporte feminino no Brasil. Na época, houve muita divulgação e o interesse pela natação cresceu. O importante para Maria Lenk é que ali nasceu o entusiasmo que ela tem pelo esporte até hoje. Com mais oitenta anos de idade ainda continuava competindo e conquistando títulos na categoria master.

Aos dezessete anos, foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, em 1932. Nos Jogos seguintes, realizados em Berlim, em 1936, estava de volta, desta vez acompanhada por mais três nadadoras. No ano de 1939, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, nos 200m e 400m peito, a primeira e única brasileira a fazê-lo. Os planos para os Jogos de 1940 tiveram de ser interrompidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial.

Em 1942 ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era também membro vitalício da Sociedade Americana de Técnicos de Natação [1]. Ainda hoje detém diversos recordes mundiais de masters, entrando para o Hall da Fama da Federação Internacional de Natação (FINA) em 1988, quando foi homenageada com o Top Ten da entidade máxima do esporte por ser um dos dez melhores nadadores master do mundo.

Em 2003, após três anos de pesquisas, lançou o livro Longevidade e Esporte, que mostra os benefícios trazidos pela prática de esportes. Até os últimos dias de vida nadava cerca de 1.500m / dia.

Em 13 de janeiro de 2007, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou decreto do executivo municipal dando o nome de Maria Lenk para o Parque Aquático do Jogos Pan-americanos de 2007.
Maria Lenk faleceu aos 92 anos de idade, por
parada cardiorrespiratória, após exercitar-se na piscina do Clube de Regatas Flamengo.