21/04/2011 17h07
Maldonado sofre nova lesão no joelho esquerdo e para por seis meses
Volante chileno do Flamengo passará por cirurgia na próxima terça-feira e desfalcará o Rubro-Negro até a parte final do Campeonato Brasileiro
Por Richard Souza Rio de Janeiro
Maldonado durante entrevista coletiva
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Depois do empate decepcionante diante do Horizonte na quarta-feira, o Flamengo recebeu uma notícia ruim na tarde desta quinta. O volante Maldonado teve constatado o rompimento no enxerto do joelho esquerdo e terá de passar por nova cirurgia no local. A previsão inicial de volta aos gramados é de seis meses, segundo o médico do clube José Luís Runco.
A lesão é semelhante à que Maldonado sofreu em novembro de 2009, quando defendia a seleção chilena em amistoso contra a Eslováquia. Na ocasião, o volante acabou desfalcando o Flamengo nos quatro últimos jogos da campanha do hexacampeonato brasileiro.
De acordo com as palavras do médico José Luís Runco, o problema não aconteceu na partida desta quarta-feira, diante do Horizonte. O próprio Maldonado acredita que a situação do seu joelho se agravou na decisão da Taça Guanabara, contra o Boavista. No entanto, ele seguiu treinando e jogando normalmente, apesar das dores.
- Não aconteceu na partida deste meio de semana. O Maldonado acredita que foi contra o Boavista (num lance em que ele caiu de costas, quando teria o fácil domínio da bola). Ele sentia um incômodo nos treinos, mas achou que dava para continuar. Até que começou a sentir mais forte. A nova cirurgia será na manhã da próxima terça-feira. A tendência é de que a recuperação leve uns seis meses - disse Runco.
Depois de operado, o jogador deve começar a fisioterapia em 15 dias. A lesão frustra os planos de Maldonado em relação à seleção chilena. Ele já havia recebido ligações da federação de futebol de seu país e tinha a esperança de voltar a ser convocado para representar o Chile na próxima Copa América, que será realizada no meio deste ano, na Argentina.
A lesão é semelhante à que Maldonado sofreu em novembro de 2009, quando defendia a seleção chilena em amistoso contra a Eslováquia. Na ocasião, o volante acabou desfalcando o Flamengo nos quatro últimos jogos da campanha do hexacampeonato brasileiro.
De acordo com as palavras do médico José Luís Runco, o problema não aconteceu na partida desta quarta-feira, diante do Horizonte. O próprio Maldonado acredita que a situação do seu joelho se agravou na decisão da Taça Guanabara, contra o Boavista. No entanto, ele seguiu treinando e jogando normalmente, apesar das dores.
- Não aconteceu na partida deste meio de semana. O Maldonado acredita que foi contra o Boavista (num lance em que ele caiu de costas, quando teria o fácil domínio da bola). Ele sentia um incômodo nos treinos, mas achou que dava para continuar. Até que começou a sentir mais forte. A nova cirurgia será na manhã da próxima terça-feira. A tendência é de que a recuperação leve uns seis meses - disse Runco.
Depois de operado, o jogador deve começar a fisioterapia em 15 dias. A lesão frustra os planos de Maldonado em relação à seleção chilena. Ele já havia recebido ligações da federação de futebol de seu país e tinha a esperança de voltar a ser convocado para representar o Chile na próxima Copa América, que será realizada no meio deste ano, na Argentina.
A notícia da lesão surpreendeu os companheiros, que prestaram solidariedade.
- Tomamos um susto quando ele explicou que foi o mesmo joelho. Perdemos uma pessoa incrível, que traballha muito, se dedica, faz o fortalecimento muscular todos os dias. Perdemos um grande amigo dentro de campo. Espero que, com a força do grupo e da família, ele se recupere e volte o mais rápido possível - comentou o meia Renato.
O técnico Vanderlei Luxemburgo não tem muitas opções à altura para substituí-lo. Entre os volantes de origem, o treinador tem apenas Fernando, Muralha e Lorran no elenco (os dois últimos estão com a Seleção Brasileira sub-18), além do titular Willians. Galhardo e Fierro também podem ser utilizados na posição.
O técnico Vanderlei Luxemburgo não tem muitas opções à altura para substituí-lo. Entre os volantes de origem, o treinador tem apenas Fernando, Muralha e Lorran no elenco (os dois últimos estão com a Seleção Brasileira sub-18), além do titular Willians. Galhardo e Fierro também podem ser utilizados na posição.
Só esperamos que o "Fernando" tenha aprendido nesses últimos meses na reserva a jogar futebol. Ou pelo menos que tenha terminado o tratamento psiquiátrico...
E haja coração pois, poderemos ver jogando juntos o Wellington, David Braz, Egídio, Willians e o Fernando ...
Vou correndo para a farmácia comprar uma caixa de calmantes...
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E não sei não mas, acho que o Emerson vai acabar "entrando no bonde" neste brasileiro...
2.04.11 às 01h08
Flamengo já pensa na volta de Emerson
POR RICARDO NAPOLITANO
Rio - A diretoria do Fluminense bateu o martelo: Emerson não voltará a vestir a camisa do clube. Ontem, a mesma frase era repetida por diferentes integrantes do departamento de futebol tricolor: “Não existe mais ambiente para ele nas Laranjeiras”. Os dirigentes já estudam a melhor maneira de rescindir o contrato do atleta, que é válido até metade de 2012. A informação já chegou à Gávea, e o Flamengo se mexe para acertar o retorno do Sheik.
Representantes entraram em contato com Emerson ontem em nome do vice-presidente de finanças do Flamengo, Michel Levy. O dirigente, no entanto, nega qualquer negociação. Como o jogador ainda não acertou sua situação com o Tricolor — ele tem reapresentação marcada para segunda-feira, nas Laranjeiras —, o Rubro-Negro prefere esperar para fazer uma proposta oficial.
No Fluminense, o caso Emerson virou assunto proibido. Desde o afastamento do atacante, quarta-feira, horas antes da partida contra o Argentinos Juniors, nenhum jogador, integrante da comissão técnica ou dirigente se pronunciou sobre a polêmica.
Mas, internamente, todos lembram a sequência de atos de indisciplina do Sheik nos últimos meses. O grito do ‘Bonde do Mengão sem freio’ no ônibus da delegação tricolor, terça-feira, em Buenos Aires, foi apenas a gota d’água, que acabou com a paciência da diretoria.
Um dos episódios mais graves aconteceu no dia em que Muricy Ramalho anunciou sua saída do clube. Na ocasião, Emerson teria xingado o presidente do Tricolor, Peter Siemsen, no vestiário do Engenhão, na frente de todo o elenco.
O assessor especial da presidência e do futebol do clube, Mário Bittencourt, preferiu não comentar o futuro de Emerson. Ele reconheceu que o Tricolor ainda não definiu o que fazer.
Representantes entraram em contato com Emerson ontem em nome do vice-presidente de finanças do Flamengo, Michel Levy. O dirigente, no entanto, nega qualquer negociação. Como o jogador ainda não acertou sua situação com o Tricolor — ele tem reapresentação marcada para segunda-feira, nas Laranjeiras —, o Rubro-Negro prefere esperar para fazer uma proposta oficial.
No Fluminense, o caso Emerson virou assunto proibido. Desde o afastamento do atacante, quarta-feira, horas antes da partida contra o Argentinos Juniors, nenhum jogador, integrante da comissão técnica ou dirigente se pronunciou sobre a polêmica.
Mas, internamente, todos lembram a sequência de atos de indisciplina do Sheik nos últimos meses. O grito do ‘Bonde do Mengão sem freio’ no ônibus da delegação tricolor, terça-feira, em Buenos Aires, foi apenas a gota d’água, que acabou com a paciência da diretoria.
Um dos episódios mais graves aconteceu no dia em que Muricy Ramalho anunciou sua saída do clube. Na ocasião, Emerson teria xingado o presidente do Tricolor, Peter Siemsen, no vestiário do Engenhão, na frente de todo o elenco.
O assessor especial da presidência e do futebol do clube, Mário Bittencourt, preferiu não comentar o futuro de Emerson. Ele reconheceu que o Tricolor ainda não definiu o que fazer.
“Essa é uma questão interna. Por enquanto, não vamos entrar em detalhes, pois não há necessidade de falarmos sobre o Emerson agora. Não quero citar hipóteses e nem acrescentar sobre o que já foi dito. Dependendo do que aconteça com o Fluminense, na próxima semana falaremos sobre esse assunto novamente”, disse Bittencourt.
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