sábado, 23 de abril de 2011

Editorial...

Muito interessante esse texto:
 
 

O Luxemburgo sempre foi um ótimo treinador de campo e um uma pessoa contestada por diversas atitudes fora do gramado. Como para mim, um bom profissional deve ser notabilizado também por uma postura elegante e transparente fora do ambiente de trabalho, ele não serve. Acho que pelas circunstâncias do ano passado, a contratação dele foi até importante, assim como algumas manias e características (CT, pontualidade e assiduidade nos treinos) são positivas para o clube.





O problema é que agora ele não está sendo mais um ótimo treinador. Tanto é que o Flamengo agora, como anteriormente o Peixe e o Galo, não tem padrão de jogo, jogadas ensaiadas e nem time definido. Ele muda o time, em média, a cada trinta minutos. Não insiste com jogadores que precisa e apóia outros que todos sabem que são horríveis (Wellinton e Fernando). Já que não temos jogadores disponíveis em certas posições, ele deveria colocar o Angelim para jogar junto com o Braz, deslocar o Renato para a lateral e colocar o D. Maurício para jogar junto com o Deivid ou Vanderlei. E insistir para que eles peguem pelo menos entrosamento e algumas jogadas fluam normalmente. O Botinelli já deveria ter sido colocado direto por uns dois ou três jogos seguidos para dizer se deve ficar ou não. O cara joga 30, 45 minutos, não tem sequência, não pega entrosamento e ainda perde a confiança. Ronaldinho não sabe e nem deve aprender a jogar de costas para o gol. Com o padrão atual de passes, o Pet teria uma vaga no banco e entraria fácil em alguns jogos. O Negueba não é jogador para o momento. Tem que pegar corpo, ser instruído em como jogar por mais de 15 ou 20 minutos. Reparem que todas as vezes que é escalado, ouvimos ao fundo nas transmissões o Luxa gritando: Negueba... Negueba... Negueba... Isso é para ser feito no treino e não no jogo.





Falam mal do Joel, principalmente pela forma defensiva dos times que ele dirige, mas ele monta a defesa dele, compacta o time e treina algumas jogadas ensaiadas que dão resultado. Mesmo depois de ter saído do Flamengo, por muito tempo, nós fizemos muitos gols em jogadas criadas por ele em escanteios e falta, inclusive com inversão dos laterais nas cobranças. Pode não ser o treinador ideal para campeonatos longos como o Brasileirão, pois nele tem que se ganhar jogos fora, mas não deveria ser tratado com desprezo como muitos fazem. Lembrem-se que em pouco mais de quarenta dias no ano passado, ele assumiu um bostafogo que havia perdido de seis para o vascaindo e acabou campeão carioca em cima de nós. Ele é Paizão sim, mas na base da confiança. Ele tem seus escolhidos e dá liberdade e responsabilidade a eles. Foi assim na época do Ailton, Renato e Jorge Luiz; também fez o mesmo com Fabio Luciano, Leo Moura e Renato. Abreu e por aí vai.

Já o Luxemburgo usa os jogadores como se fossem peças de xadrez e está sujeito ao cavalo tropeçar, o bispo cometer uma heresia ou a torre ruir. Caso não possamos ter um técnico de nível como Autuori, Abel, Muricy ou Dorival, vale mais a pena termos um Joel Vidraça do que um Luxa Pedra.

Panelas sempre existiram, principalmente nos grandes times (vide Nilton Santos e Didi; Zico, Junior e outros; Delei, Romerito e Branco) e irão continuar. Pena que agora o fogo que as alimenta é proveniente dos torcedores-dirigentes.

SRN,

LC


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