terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mais um artigo importante: Analise comparatória dentre os fornecedores de material esportivo dos dois maiores clubes do Brasil...

FONTE: http://globoesporte.globo.com/platb/teoria-dos-jogos/2012/12/14/flamengoadidas-x-corinthiansnike/


Flamengo/Adidas x Corinthians/Nike




por Vinicius Paiva |


Se dentro de campo a disputa do momento envolve a decisão do Mundial Interclubes, entre Corinthians e Chelsea, no mundo dos negócios o embate é outro: qual seria o melhor contrato de fornecimento de material esportivo do Brasil? O acordo recém firmado do alvinegro paulista com a Nike ou aquele em fase de negociação envolvendo Flamengo e Adidas?

Sem muito alarde, o campeão da Libertadores renovou sua parceria com a Nike por mais dez anos em valores não divulgados – mas que seriam os maiores em vigência no futebol brasileiro. Estima-se que apenas em dinheiro o montante anual estaria na casa dos R$ 30 milhões – fora o que é fornecido em material esportivo. O Corinthians utilizou muito bem um momento de vendas excepcionais como trunfo. Um dos poucos clubes brasileiros habituados a vender mais de 1 milhão de peças por ano, não seria exagero projetar que o “bando de loucos” terá consumido entre 1,5 milhão e 2 milhões de camisas em 2012.



Já o Flamengo – que se encontra em processo de negociação com a Adidas – possui o benefício de utilizar as cifras corintianas como parâmetro para firmar parceria ainda melhor. A verdade é que ao menos por ora, é prudente cravar que os valores de ambos se equivalem. Segundo detalhou o blogueiro e repórter da Época Negócios Rodrigo Capelo, a proposta dos alemães  se daria nos seguintes termos:

No ato/curto prazo – R$ 38 milhões
Patrocínio – R$ 12,5 milhões/ano (depois de 5 anos, R$ 17,5 milhões)
Fornecimento – R$ 8 milhões em peças (máximo 110 mil unidades)
Licenciamento mínimo – R$ 8 milhões
Verba de marketing – R$ 1,5 milhão
Total – R$ 363 milhões/10 anos.

Habituado a liderar o ranking de venda de camisas, o Flamengo viu os maus resultados influenciarem na piora de seus números. Ainda assim, eles são de respeito. Segundo informações exclusivas apuradas pelo Blog Teoria dos Jogos, o rubro-negro vendeu 1,5 milhão de camisas em 2009, 1,2 milhão em 2010* e 1 milhão em 2011. O departamento de marketing do Flamengo informou que as estatísticas de 2012 ainda não foram consolidadas, mas estas apontam para uma queda veemente. O que paradoxalmente pavimenta o caminho para um 2013 aquecidíssimo.


Explica-se: entre o final de 2008 e o começo de 2009, o clube da Gávea entrara em litígio com a fornecedora da época – justamente a corintiana Nike. Tendo em vista a negociação concluída com a Olympikus, as vendas despencaram por conta de uma espécie de boicote promovido pela torcida – aguardando o advento dos uniformes da companhia brasileira. Resultado: a grande maioria das tais 1,5 milhão de camisas vendidas em 2009 se deu apenas nos seis últimos meses – com uma mãozona do hexacampeonato brasileiro que o Flamengo acabou por conquistar.

Agora se verifica processo semelhante. O clube se vê em um litígio com a Olympikus, que dificilmente continua – ao mesmo tempo em que maus resultados e caos administrativo levaram a um boicote à própria administração Patrícia Amorim. O horizonte se tornou menos nebuloso após a vitória do grupo de empresários liderado por Eduardo Bandeira de Mello. Adicionalmente, uma espécie de “fetiche” dos flamenguistas pelos uniformes Adidas (fornecedora do Fla à época do título Mundial em 1981) faz com que a mesma projeção do Corinthians-2012 se aplique ao Flamengo-2013: sem tanto esforço, seria possível vender entre 1,5 milhão e 2 milhões de camisas.

Até que se prove o contrário, eis um embate que se mostra empatado. Mas o aumento do poder aquisitivo nas classes mais baixas e nas regiões menos centrais do país configura outra arma, ajudando a pender a balança em favor do novo empresariado rubro-negro.

Um grande abraço e saudações!

E-mail da coluna: teoriadosjogos@globo.com


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Flamengo sofre, mas vence o Mogi das Cruzes e continua invicto no NBB


Rio -  O Flamengo sofreu mais do que esperado, mas continua invicto no Novo Basquete Brasil. O Rubro-Negro chegou a ficar sete pontos em desvantagem no último quarto. Porém, na raça e empurrado pela torcida, conseguiu virar sobre o Mogi das Cruzes, nesta segunda-feira, no Tijuca, ganhou por 70 a 64 e chegou à quinta vitória em cinco jogos: invencibilidade e liderança do NBB mantidas.

Foto: Divulgação
Marquinhos foi o destaque do Fla | Foto: Divulgação
























Marquinhos foi o nome do jogo e do Flamengo. O ala era a principal arma ofensiva rubro-negra e chamou a responsabilidade em momentos complicados da partida. Marquinhos terminou o duelo com 27 pontos e foi o cestinha do confronto. Kojo ajudou o Fla com 10 pontos, um a mais do que Olivinha e Benite.

Pelo lado de Mogi das Cruzes, Gustavinho, Bábby, que já defendeu o Flamengo, e o americano Riddick fizeram 12 pontos cada. Thomas contribuiu com 11.

O Flamengo volta à quadra na quinta-feira e encara a Liga Sorocabana, às 20h, em São Paulo. O Mogi das Cruzes joga no mesmo dia e horário e recebe o Paulistano.

O JOGO


A dupla Kojo e Marquinhos comandou o Flamengo no primeiro quarto. Mogi das Cruzes até começou na frente explorando Bábby, mas o Fla tratou de virar o jogo e vencer a parcial por 17 a 13, sendo nove pontos de Marquinhos e seis de Kojo.

O segundo quarto foi mais travado, com as equipes encontrando dificuldades para pontuar. O Fla, aos poucos, passou a ser superior, destaque para o passe de Kojo para a ponte área finalizada por Marquinhos. O Rubro-Negro aumentou a vantagem e foi para o intervalo na frente: 35 a 27.


Foto: Divulgação
Kojo leva o Flamengo ao ataque | Foto: Divulgação
O Mogi das Cruzes voltou melhor no segundo tempo e virou o jogo após acertar duas bolas de três. O quarto passou a ser duelo entre Riddick e Marquinhos. As equipes se alternaram à frente do placar. Com duas cestas seguidas de Gustavinho, a equipe paulista entrou no último período em vantagem por um ponto (54 a 53).

A equipe paulista abriu cinco pontos de vantagem no 4º quarto. O Fla tentou reagir, mas Caio Torres levou uma falta técnica. O Mogi colocou sete de frente e obrigou José Neto a parar o jogo. O Flamengo atropelou a partir de então, fez 13 pontos e não levou nenhum. Na raça e empurrado pela torcida, o Rubro-Negro venceu o jogo e continua invicto no NBB.

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