quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Editorial ...

Apenas repassando ...


“Cada brasileiro, vivo ou morto já foi Flamengo
por um instante, por um dia.“,

disse Nelson Rodrigues

No dia 03 de dezembro de 2012, foram três dias seguintes a um jogo onde o Flamengo não brigava por nada no campeonato. Está fora de Libertadores, título, qualquer ambição grandiosa. Ontem, como sempre, líder ou fora da briga, à capa dos jornais teve o Flamengo. O time mais inexplicável do planeta terra mesmo sem ter ganhado o título, porém viveu mais um momento importante na sua história nestes 117 anos.

As Eleições para escolha do seu Presidente no triênio 2013-2015 que teve como candidatos a Sra. Patrícia atual Presidente que concorreu à reeleição e pela oposição os Senhores Jorge Rodrigues e Eduardo Bandeira cuja apuração após 2.496 associados votarem apresentou vencedor o Sr. Eduardo Bandeira da Chapa Azul com 1.414 votos.

VENCEU O FLAMENGO.





Venceu a Grande Nação Rubro-Negra massacrada nos últimos três anos pela incompetente diretoria amadora.Talvez uma das raras torcidas do mundo que tenha dezenas de ídolos, mas que não há discussão sobre o maior. Existe o Zico e o resto. E o “resto” inclui, talvez, os dois melhores lateral que o mundo já viu em cores.

Leandro e Junior.
 
A Nação rubro-negra não tem esse nome a toa. São mais de 39 milhões de torcedores, e vejamos: 

O Flamengo, tem aproximadamente segundo a última estatística mais de 39 milhões de torcedores que se cobrasse alguma taxa de pelo menos 50% poderia ter uma arrecadação inigualável que em curto espaço de tempo liquidaria todas as suas dívidas e ainda sobraria muito e muito para os cofres do clube.

Não cobra, e vive devendo.

Deve milhões, e isso não faz a menor diferença.

Ao contrário do amor que tanto exaltamos, este não vai embora quando o amado fica pobre. É amor de verdade, o mais puro que existe.

Incondicional, este sim. 



Ser Flamengo é algo que não tem comparação.

A ordem é sempre inversa. Os valores são sempre diferentes. Ser flamenguista não torna ninguém melhor do que os outros, nem pior.Diferente, sem dúvida.
 
Ser maioria é algo que fortalece.É infinito, porque a nação não tem fim, e nem deixará de ser a maior torcida dopaís nos próximos 200 anos. 

Odiar o Flamengo é absolutamente justificável. Qualquer um fica irritado em ganhar títulos e mais títulos e ver que a capa do jornal não muda de foto.

É sempre a do Flamengo.

Qualquer um se incomoda em saber que títulos e dividas menor não conseguem sobrepora importância de um clube que tem sua grandeza baseada em nada atual e concreto. É grande. Por quê? Porque é.
Pode existir algo maior do que o que não se explica?
 
“Torcida não ganha jogo”, dizem.
 
“Só se for a sua”, eles dirão.

Seja sócio.

Associe-se ao Clube de Regatas do Flamengo.




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Em uma virada espetacular, Fla vence Penãrol pela Liga Sul-Americana

Com 11 pontos de Caio Torres nos últimos dez minutos, time rubro-negro tira 26 pontos de diferença e vence por 79 a 78 os tricampeões argentinos

Por GLOBOESPORTE.COM Corrientes, Argentina


Depois de um primeiro tempo irreconhecível, o Flamengo tirou uma diferença de 26 pontos para vencer de forma espetacular o Penãrol, da Argentina, pela primeira rodada da fase final da Liga Sul-Americana de basquete. Sem seu principal jogador, o ala Marcelinho, que sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito e ficará longe das quadras de cinco a seis meses, coube ao pivô Caio Torres, que anotou onze dos seus 18 pontos no último quarto, comandar a virada rubro-negra por 79 a 78 (39 a 49) sobre os tricampeões argentinos, nesta terça-feira à noite, em Corrientes, na Argentina.

Além do pivô Caio Torres, decisivo no último período, Olivinha com 23 pontos, 15 rebotes e três assistências, e Marquinhos, com 19 pontos, foram os destaques da virada sensacional do time da Gávea. O americano David Teague, com 18 pontos, foi o nome da equipe argentina.


Basquete, Peñarol e Flamengo, Liga Sul-Americana (Foto: Divulgação / FIBA) 
Benite tenta romper a defesa do americano David Teague, do Peñarol (Foto: Divulgação / FIBA)

O octacampeão carioca até que começou bem a partida e jogou de igual para igual com os argentinos até a metade do primeiro quarto. Mas num piscar de olhos o time brasileiro se perdeu em quadra, passou a se precipitar no ataque e assistiu ao Penãrol dominar os primeiros dez minutos por 29 a 17.

Se a coisa estava ruim, ficou ainda pior no segundo período. Com o americano David Teague e o ala Marcos Mata certeiros nas bolas de três pontos, os donos da casa se aproveitaram da péssma marcação rubro-negra e abriram 26 pontos de diferença, obrigando José Neto a parar o jogo. O pedido de tempo do treinador do Flamengo surtiu efeito, e a equipe carioca diminuiu o prejuízo para 20 pontos.

O Flamengo voltou muito melhor do intervalo, venceu a primeira metade do terceiro quarto por 12 a 6 e rapidamente diminuiu a vantagem argentina para 14 pontos. Sergio Hernandez pediu tempo e não poupou seus jogadores. O resultado da bronca refletiu dentro de quadra e a diferença subiu novamente para 18 pontos. Mas o time rubro-negro continuava melhor e terminou o período apenas dez pontos atrás.

A diferença chegou a cair para oito pontos no último quarto, mas os erros do time carioca impediram que o Flamengo encostasse logo no marcador. A situação piorou quando o pivô Shilton fez sua quinta falta e foi excluído da partida a pouco mais de cinco minutos para o fim do jogo.

Quando tudo parecia perdido, o pivô Caio Torres chamou a responsabilidade, anotou 11 pontos e comandou a reação rubro-negra sobre os poderosos argentinos, que deixaram a quadra reclamando de uma falta na última jogada da partida.

Após celebrar a vitória com seus companheiros, Benite mostrou confiança na força do Flamengo para o restante da competição:

- Nós viemos aqui para conquistar o título e nos sagrarmos campeões, vencendo os três jogos. O que o Caio Torres fez neste jogo mostra a força do nosso time - disse o ala/armador.




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