domingo, 24 de outubro de 2010

Homenagem a um Cidadão Rubro Negro...


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ziraldo





Orgulhosamente apresenta ...






Ziraldo Alves

Caratinga. 24 de outubro de 1932
Cartunista, chargista, pinto, dramaturgo, escritor, cronista, desenhista e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como oMenino Maluquinho e, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil.


Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto, seu grande amigo. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957. Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas seis anos de idade.

Começou a trabalhar no Jornal Folha de Minas, de Belo Horizonte, em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.





Em 1960, lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial.

Em 1969, Ziraldo recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.

Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquim, tablóide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.





Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema.

Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia-a-dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.

Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas Private Eye da Inglaterra, Plexus da França e Mad, dos Estados Unidos.



Em 5 de abril de 2008, Ziraldo — e mais vinte jornalistas que foram perseguidos durante os anos de chumbo — teve seu processo de anistia aprovado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e foi indenizado em mais de 1 milhão de reais. Ele e o cartunista Jaguar receberam as maiores indenizações.[1]. À época, Ziraldo afirmou que "o Brasil lhe devia" tal reparação e que estava "se lixando" para os críticos. Tal caso foi comentado pelo cartunista Millôr Fernandes, que negou-se a exigir indenização, afirmando "quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?"

A despeito de suas posições ideológicas de esquerda, Ziraldo sempre apreciou um padrão de vida confortável. Amealhou considerável patrimônio, assunto que lhe causa visível desconforto em entrevistas. Ainda segundo Millôr Fernandes, "Ziraldo se afastou um pouco porque não tem mais onde botar tanto dinheiro e esse desejo continua, não sei por quê, depois de tanto tempo".[2]

Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.


Site oficial:



http://www.ziraldo.com.br/

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