sexta-feira, 16 de março de 2012

Algo está muito estranho na base do Fla...


Leiam as duas reportagens e depois tirem as suas conclusões...


Jean Chera ainda luta por espaço
na equipe juvenil do Flamengo

Garoto revelado no Santos entrou a 15 minutos do fim na decisão da Copa Rio Sub-17, que o time rubro-negro perdeu para o Inter por 4 a 3

Por Fred Huber Rio de Janeiro
 
Jean Chera, Flamengo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com) 
Jean Chera entre os reservas na final entre Fla e
Inter (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Apontado como promessa da base do Santos e recentemente transferido para o Flamengo, Jean Chera disputou sua primeira final com a camisa rubro-negra no último domingo, em Macaé, contra o Internacional, pela Copa Rio Sub-17. Assim como nas últimas partidas do time juvenil, ele começou a partida no banco de reservas na derrota para o Colorado por 4 a 3.

- Foi apenas a minha segunda competição com o Flamengo, mas a adaptação está sendo boa ao clube e ao Rio de Janeiro. Estou muito feliz de poder jogar pelo Flamengo. Eu disputei os três primeiros jogos. Depois, por uma opção do técnico, acabei ficando no banco. Mas estou muito tranquilo e feliz de estar no clube. Agora, espero me firmar cada vez mais.

Contra o Inter, Jean entrou em campo faltando cerca de 15 minutos para o fim, quando o Fla perdia por 4 a 2. Com bons passes e mostrando habilidade na perna esquerda, ele melhorou o time rubro-negro e participou da jogada que originou o terceiro gol, marcado por Douglas Baggio, de pênalti.

- Infelizmente o primeiro título pelo Flamengo não saiu neste domingo. Quando você entra com a equipe perdendo, tem que dar o algo a mais para tentar acrescentar alguma coisa. Fiquei satisfeito de ter dado minha ajuda, pena que não fomos campeões.

Chera tem contrato com o Flamengo por três temporadas. O clube adquiriu metade dos direitos econômicos do jogador. A outra metade pertence ao próprio camisa 7.


*          *          *

Nem estrela solitaria, nem bacalhau: Panterinha diz que realiza sonho ao jogar no Fla

Uma das promessas do time juvenil rubro-negro, filho de Donizete afirma não se importar com apelido e que sempre torceu pelo Flamengo

Por Fred Huber Rio de Janeiro

 
Renan Donizete, Flamengo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com) 
Renan Panterinha, filho de Donizete, é o camisa 11
do Fla (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

O ex-atacante Donizete conquistou títulos importantes pela estrela solitaria e bacalhau, tornando-se ídolo. Um ano antes de seu filho Renan nascer, por exemplo, ele levantou a taça de campeão brasileiro pelo Alvinegro. Mas nem isso foi capaz de impedir que o menino escolhesse o Flamengo para torcer. Camisa 11 da equipe juvenil rubro-negra, o adolescente de 15 anos tem a oportunidade de realizar o sonho de jogar pelo time.

O meia-atacante acredita que o fato de Donizete nunca ter passado pela Gávea pode ser positivo para ele, pois acredita que as cobranças e comparações serão menores.

- Meu sonho sempre foi, felizmente, jogar no Flamengo. Sempre fui torcedor do clube, apesar de ter jogado no Vasco. Mas claro que não tem essa de torcedor quando se entra em campo. Estou muito feliz de ter esta oportunidade de começar aqui. Acho que o fato de o meu pai não ter jogado no Flamengo ajuda, a cobrança pode ser um pouco menor.

Uma das marcas registradas de Donizete sempre foi a irreverência. Quando fazia gols, comemorava imitando uma pantera. Para dar continuidade a este legado, Renan não se importa de ser o "Panterinha". Ele acredita que dentro de campo sua principal semelhança com o pai é a velocidade.

- Gosto de sempre homenagear o meu pai, minha família é muito importante para mim. Penso em criar a minha marca, mas pode ser Panterinha mesmo, para homenageá-lo. Estou tranquilo quanto à comparação que podem fazer. Acho que a velocidade é o que eu tenho de mais parecido com ele. Fora de campo, acho que o jeito de ser também é parecido. Com os meus amigos eu sou mais solto, mas, com desconhecidos ou quando tem câmera, fico um pouco mais tímido.

Renan contou que Donizete é bastante participativo neste seu início de carreira. Ele gosta de acompanhar o máximo de jogos possíveis e, claro, dar uma de técnico para passar dicas e apontar erros.

- Ele dá apoio, mas também dá bronca quando acha que é necessário. Eu tenho um treinador no Flamengo (Cleber dos Santos) e um em casa (risos). Sempre que dá, o meu pai vai aos meus jogos.

No domingo, o meia-atacante participou da final da Copa Rio Sub-17. A derrota do Flamengo por 4 a 3 para o Internacional não desanimou Renan, que já planeja os próximos desafios.

- Lutamos até o fim, já vínhamos de uma batalha complicada com o Atlético-MG na semifinal. Todos estão de parabéns. Ganhar a final era um sonho, que infelizmente não veio. Temos que levantar a cabeça porque temos muitas coisas pela frente ainda.


Renan Donizete, Flamengo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com) 
Renan durante a final contra o Internacional, em Macaé (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

  
O filho do Bebeto é "intocável" na equipe sub 20 do Fla. O do Donizete na sub 17. E o garoto que até então era um "fenômeno" e que estava sendo disputado por Flamengo, Santos, Internacional e São Paulo, joga apenas 15 minutos da final de um torneio curto em Macaé. No jogo anterior ele entrou aos 47 do segundo tempo e a partida encerrou aos 48.

NOTA: Nesse torneio estava previsto até 05 substituições por cada equipe por partida...

Tem algo muito estranho nas categorias de base do clube... 

..Ô, se tem...


________________________


Mais uma sexta chegou !!! Então...

Tem um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:

Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão.Certo dia, o Pavão refletiu:

- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza.Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.

O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:

- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.
Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: um cruzamento entre eles seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão.Então cruzaram... e daí nasceu o Peru, que é feio pra cacete e não voa!

Moral da história:
Se a coisa tá ruim, não inventa!!! Gambiarra só dá merda!!!


*          *          *
 E ...



Bom fim de semana a todos...

Nenhum comentário: