sábado, 13 de julho de 2013

Um ótimo texto para ler e refletir...

Fonte: Flamengo notícias

Entendam o motivo da falta de grandes reforços no Flamengo

Postado por Primeiro Penta no dia 11 de julho de 2013 | 12:24

Para quem ainda confia  na vinda de novos reforços, uma reportagem do GE deu um banho de água fria e êxpos a realidade do Flamengo: mesmo com todas as medidas tomadas, ainda se tem um rombo de R$ 40 milhões. Essa é a situação financeira do caixa  do Flamengo para concluir 2013. Enquanto faz as contas do que pode gastar para atender aos pedidos de Mano Menezes para reforçar o elenco, o clube busca alternativas para minimizar o saldo negativo das receitas que entram no clube em relação ao que tem que ser pago. Serve de alento, porém, o caminho que já foi percorrido para solucionar a questão: no inicio do ano a diferença era de R$ 124 milhões, ou seja, R$ 84 milhões foram diminuídos.

Muito desse valor é referente a dívidas trabalhistas e tributárias do passado, que com o não pagamento foram acumulando e gerando juros. Mensalmente, por exemplo, saem dos ainda combalidos caixas rubro-negros R$ 8,5 milhões para dívidas: R$ 7 milhões de impostos e R$ 1,5 milhões de acordos renegociados. Ou seja, quase uma conclusão de um CT por mês. Um novo financiamento para débitos passados, por sinal, é a origem de grande parte da diminuição do montante apresentado em janeiro. O vice-presidente de finanças, Rodrigo Tostes, explica a questão:
- O Flamengo pagava uma taxa de 1,8% de financiamento e jogamos para 1,2%. Isso é altíssimo. A diminuição é de 30% no valor da dívida.
Entendeu o por que os reforços demorarem a chegar e por que podem não vir? 

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 E a propósito, sobre a postagem de ontem no blog...

Fla quita salários e mantém pagamentos em dia

Por Pedro Henrique Torre, do Rio de janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
Vipcomm
Eduardo Bandeira de Mello
Gestão de Bandeira de Mello realiza pagamentos no dia 5
Atrasados desde a última sexta-feira, dia 5 de julho, os salários de funcionários e atletas do Flamengo foram depositados nesta quinta-feira. Por questões burocráticas, alguns só deverão ter o dinheiro na conta nesta sexta-feira. O atraso de seis dias foi o primeiro da gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Anteriormente, os salários eram pagos no dia 20 do mês posterior ao vencido. Com a chegada da nova diretoria, a data-limite para pagamento foi implementada sempre no quinto dia útil de cada mês, como na maior parte das empresas. 

Além dos salários quitados, os funcionários do clube contratados em regime de Consolidação de Leis de Trabalho (CLT), foram avisados de que serão reajustados de acordo com o índice de inflação, em torno de 8%. A diretoria vem encontrando dificuldades para manter os compromissos em dia diante do grande aporte necessário para pagamento de impostos e dívidas antigas, que chegam a cerca de R$ 8,5 milhões mensais

Nesta quarta-feira, o clube recebeu R$ 9 milhões de um acordo com o Morro da Viúva com a REX, braço imobiliário da empresa EBX, do empresário Eike Batista. O valor gerou um alívio no caixa rubro-negro. A expectativa pela segunda parcela do contrato com a Caixa Econômica Federal é grande. Em maio, na assinatura do contrato, o clube recebeu o primeiro valor. O próximo será efetuado em até dez dias após primeiro de setembro, no valor de cerca de R$ 7 milhões.

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Consórcio Maracanã indica ceder às exigências do Flamengo e acordo se aproxima

Por Gabriela Moreira e Pedro Henrique Torre para o ESPN.com.br
Pedro Henrique Torre/ESPN.com.br
Maracanã durante amistoso entre Brasil e Inglaterra
Maracanã será reaberto com clubes no dia 21 de julho, no clássico entre Fluminense e Vasco, pelo Brasileiro

O Flamengo se considera a "Madonna do Maracanã". Para acertar contrato com o consórcio vencedor da licitação para administrar o estádio por 35 anos, pediu para ser ainda mais cortejado do que os outros clubes. E conseguiu. Nas últimas conversas, a postura do Consórcio Maracanã S/A se mostrou bem mais flexível e indicou que deve caminhar para ceder e aceitar dois pilares considerados fundamentais para a parceria sair do papel na visão dos dirigentes do Flamengo: um contrato com duração menor do que os 35 anos da licitação e, principalmente, a participação na exploração comercial do estádio e não apenas na receita de parte da arquibancada. O clube deseja o estádio inteiro. Não apenas parte dele. 

A projeção do Flamengo é de poder levantar, anualmente, até R$ 70 milhões com o estádio. Para ter certeza de que poderá alcançar as cifras, a participação em assentos vip, camarotes, estacionamentos, bares e placas de publicidade é considerada fundamental. A oferta feita inicialmente pelo consórcio contemplava apenas a receita de áreas fixas nos lados da arquibancada atrás do gols, nos moldes do contrato assinado pelo Fluminense durante esta semana. De cara, a diretoria refutou esta hipótese e manteve a postura firme de explorar todo o estádio ou não ter acordo. O Flamengo nunca aceitou um contrato de 35 anos e apenas receita em áreas fixas no estádio.

"Cada um tem a sua necessidade, o seu modo de perceber o negócio e o plano de negócios. O modelo faz com que ele se adapte ao que cada um quer. A gente está no momento de 'o quê ele quer? o quê eu quero?' A gente está chegando lá", afirmou o presidente do Consórcio Maracanã S/A, João Borba, ao ESPN.com.br


Tiago Leme/ESPN
Maracanã será palco de Itália x México neste domingo
Setores laterais da arquibancada: fora de acordo do Flu


A declaração de Borba indica a disponibilidade de tratamento diferenciado ao Flamengo. O Consórcio reconhece que a falta de acerto com o clube de torcida mais popular no Brasil seria um baque no empreendimento. Após acertar acordo com o Fluminense por 35 anos e garantir ao clube tricolor apenas possibilidade de lucro com receitas de 43 mil assentos atrás dos gols, o Consórcio está próximo também de um acordo com o Botafogo.

Com o acerto de dois clubes firmado, como determina o contrato da licitação, o grupo formado por Odebrecht (90%), IMX (5%) e AEG (5%) sente-se mais disposto a ser maleável com as vontades da "Madonna do Maracanã". Mas evita deixar claro, ao menos publicamente, que já cede aos desejos dos rubro-negros diante do jogo duro.

"Não sei, depende do que ele (Flamengo) faria em troca. Existe um bolo. E há várias formas de dividir esse bolo", afirmou, em um tom enigmático, João Borba. 

Com o vislumbre de lucro, a diretoria do Flamengo entende que não pode ser tratada como um inquilino no Maracanã. O desejo é de ser um sócio do consórcio, com receitas divididas. Na calculadora rubro-negra, há margem para prejuízos menos vultosos em partidas de menor porte desde que nos jogos de maior apelo, por exemplo, haja participação direta na porcentagem de camarotes, um dos grandes geradores de receitas em estádios pelo mundo. O panorama de "custo zero" dito pelo presidente tricolor, Peter Siemsen, é considerado quase irrelevante na visão rubro-negra. 

No caso do acordo com o Fluminense, as áreas laterais da arquibancada, onde existem assentos premium, estão fora e pertencem integralmente ao Consórcio, por exemplo. Com isso, em caso de lotação máxima do Maracanã o valor gerado de cerca de R$ 3,5 milhões destas áreas ficaria apenas com a empresa gestora do estádio. O Flamengo não admite não receber um percentual dos setores. Por enquanto, a diretoria tem uma postura cautelosa e não confirma que houve uma aproximação de termos nas negociações. 

"Com a capacidade de geração de receita que a torcida do Flamengo tem, eu não posso me preocupar em jogar de graça. Tenho de me preocupar com quanto vou ganhar. O Flamengo hoje sabe fazer conta", afirmou o vice de finanças do clube, Rodrigo Tostes, um dos responsáveis pela negociação ao lado do presidente, Eduardo Bandeira de Mello, e do vice de relações externas, Flávio Godinho. 

A intenção rubro-negra é fazer um acordo de aproximadamente dez anos, com possibilidade de discussão dos termos para prosseguimento da parceria no futuro. O Flamengo teria direito também a vestiário exclusivo, além de entrada e lugar fixos para sua torcida, provavelmente à esquerda das cabines de rádio, como nos velhos tempos de Maracanã. Enquanto isso, o clube segue jogando fora do Rio de Janeiro, principalmente em Brasília, onde já fechou pacote de seis jogos. Mas as cifras e termos se aproximam para, em breve, o Maracanã ter de volta a sua Madonna. 
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E, a propósito, mudando um pouco de assunto...

Texto na íntegra enviado a uma emissora de rádio sobre o "confronto" de quinta feira passada no Rio de Janeiro.
 

Bom dia

Eu sei que vocês ignorarão esse email mas, mesmo assim vou escrever.

Vocês , da mídia não perceberam (ou não querem perceber) que esses atos de depredação de algumas pessoas , são “compartilhadas” pelo Estado ?

Explico:

É lógico que a polícia militar sabe quem são, de onde vem, como se organizam , quais são os alvos de ataque de alguns manifestantes que somente querem quebrar patrimônio público e privado. Mas, a Polícia “estranhamente” não age em ação preventiva, mas sim ostensiva....

É que o Estado deseja – e está conseguindo junto com grande parte da mídia – induzir a população que, se sair de casa para protestar contra esse “caos Governamental” com impunidade, corrupção , desvio de dinheiro dentre outras mazelas sociais, poderá ser “atacada pelas forças de segurança para manter a lei e a ordem” . Para o Estado, é melhor deixar que alguns provoquem os tumultos, taquem fogo em lixeiras e, depois as forças de segurança “agem” indiscriminadamente contra  tudo e todos  que estão a sua frente.

Consequentemente, muitos brasileiros que são “atacados durante anos” pelo “vandalismo do Estado” , estão pensando duas vezes em sair para as ruas para continuar com os protestos...   

Episódios como este , assemelham com aquele – que falhou - da “bomba do Rio centro” , “organizado” (muito mal por sinal)  pelo Governo militar na década de 80...


E a propósito, só para não deixar passar em branco...

É claro que não posso concordar com aquele maluco que atirou uma pedra na igreja da candelária por ser um patrimônio histórico.  Concordo plenamente com vocês que são contra a depredação do patrimônio histórico. Mas, eu só tenho uma pergunta:

 Porque a Band News Fm ( juntamente com a mídia maciça deste Estado) não criticou a “depredação oficial” do PATRIMÔNIO TOMBADO PELA UNIÃO E, QUE SÓ PODERIA SER ALTERADO POR DECRETO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, O maracanã ?

Caso vocês não saibam, o complexo do Maracanã é (ou era) um patrimônio tombado Nacional...

Entre em contato com  o pessoal da ESPN ou com o jornalista Lúcio de Castro, que lhe contará toda essa história inacreditável...

Isso é, se houver interesse jornalístico por parte de vocês...

Atenciosamente


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