domingo, 13 de janeiro de 2008

A remadora LYDYA VON IHERING ...

Fonte: www.remolivre.com/rio_a_santos.html




ELIZABETH LYDYA VON IHERING JUNG

(LYDYA VON IHERING)


Nascida Elizabeth Lydya von Ihering Jung, em 24 de junho de 1911, no Rio de Janeiro, filha de Oscar Herlinger e Clara von Ihering Herlinger. Bisneta do jurista Rudolf von Ihering e neta do botânico Hermann von Ihering, fundador do Museu do Ipiranga (São Paulo), ambos personalidades de grande prestigio internacional e referências em suas especialidades. Praticou diversos esportes no Flamengo, inclusive remo (“Tinha o maior prazer em pegar um skiff e sair para dar uma longa remada”), natação e esgrima, sagrando-se campeã carioca desta modalidade. Era a musa rubro-negra e também da imprensa esportiva, bonita e culta, atleta polivalente, torcedora vibrante e participativa.
Em 1932, após o raid, o Jornal dos Sports instituiu um concurso público para eleger a representante da torcida brasileira nas Olimpíadas de Los Angeles. Lydia venceu com mais de 300.000 votos, com uma diferença de aproximadamente 100.000 votos sobre a segunda colocada. Só que a perdedora era esposa de um dos mais destacados atletas do Brasil, o qual teria dito que não iria às Olimpíadas se sua mulher não fosse. Assim, a candidata derrotada acabou sendo escolhida. Inconformados, os dirigentes rubro-negros prometeram a Lydia que ela viajaria a qualquer preço. E cumpriram a promessa. Lojas de alta costura da ruas Gonçalves Dias e Ouvidor, então o centro da moda feminina do Rio, vestiram-na dos pés à cabeça com o que havia de mais elegante e Lydia embarcou no mesmo navio que levou a delegação brasileira.
Casou-se com o alemão, naturalizado brasileiro, Carl Richard Jung, chefe da seção de câmbio do Banco Germânico para a América do Sul, onde Lydia trabalhava. Durante a 2ª Guerra Mundial, o Governo Federal fechou o banco e seus funcionários brasileiros foram transferidos para a Caixa Econômica Federal, Lydia e Carl entre eles. Mais tarde, Carl foi ser diretor da Tecelagem Santa Constancia e Lydia deixou o emprego para dedicar-se ao lar. Ambos gostavam muito de viajar e por duas vezes fizeram viagens de volta ao mundo, além de muitas outras, para destinos pouco explorados na época, como Patagônia e Egito, por exemplo. Até no Pólo Norte esteve.
Era grande amiga do pintor Guignard. “Ele pintava tudo que aparecia na sua frente e vivia querendo me presentear com seus trabalhos”, contou ela. “Na época, eu dizia para meu marido: ele pinta qualquer coisa. O que é que vamos fazer com isso? Se pudesse adivinhar que depois ele se tornaria famoso...”
Ficou viúva em 1985, sem filhos. Reside atualmente em Copacabana, Rio de Janeiro.
Ainda mantém-se ativa em relação ao seu clube, sendo membro do Conselho Deliberativo.
Seu nome está gravado na Calçada da Fama do C.R. do Flamengo.
A ‘FLAMENGO
Após décadas de luta contra o mar e escrever uma das mais belas páginas da história rubro-negra, a iole Flamengo finalmente entregou-se às águas que lhe deram fama. Defronte a rampa do seu clube, na praia que lhe deu nome, ela afundou, em data incerta, sem chances de resgate. Ali descansa em paz!


MARCHA MILITAR ‘FLAMENGO’


“Dedicada à trindade gloriosa que constituiu a guarnição da “Flamengo”Musica de Adélio RegoLetra de José Pacheco

1ª Parte


Partiram os três heróis desta jornada

Em noite escura...

Partiram para a vitória

Em busca de louros e glórias...

Chegaram ao seu destino

Levados pela esperança

Pela fé...pela fé...

De conquistarem troféu para a História.


2ª Parte


Heróis...Heróis...

Campeões de alto mar...

O Brasil sabeis honrar... BIS

Salve! Salve!

Vos recebemos festivamente,

Com delírio triunfal.

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