segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ASSEMBLEIA GERAL REUNIÃO ORDINÁRIA




Ficam convocados os associados do CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, quites com o Clube, e que constem da Relação de Eleitores conforme o artigo 151 do Estatuto, encaminhada pelo Conselho de Administração, para a reunião ordinária a realizar-se no próximo dia 3 de dezembro de 2012, segunda-feira, no Ginásio Hélio Maurício, situado na Av. Borges de Medeiros, 997, Lagoa, no horário das 8h às 21h, para a seguinte  
ORDEM DO DIA:

a) Eleger o presidente e o vice-presidente do FLAMENGO para o triênio 2013/2015;
b) Eleger e empossar o presidente e o vice-presidente da Assembléia Geral do FLAMENGO para o triênio 2013/2015;
c) Eleger e empossar os membros do Corpo Transitório do Conselho Deliberativo do FLAMENGO e seus suplentes;
d) Eleger e empossar os membros do Corpo Transitório do Conselho de Administração do FLAMENGO e seus suplentes;
e) A eleição será realizada na forma do artigo 151 do Estatuto;
f) O sócio deverá estar em dia com suas contribuições sociais;
g) O sócio deverá apresentar cédula de identidade, independentemente da carteira social.

Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2012.

BERNARDO AMARAL DO AMARAL
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL


_________________________________


URUBU REPÓRTER
COMO FUNCIONA A RELAÇÃO ENTRE O FEITIÇO E O FEITICEIRO

Paulo Cesar Ferreira – Sócio e Conselheiro

A exclusão do Wallin e do Landin, como cabeça da Chapa Azul, é um exemplo clássico de como o feitiço e o feiticeiro interagem em todos os sentidos.
Podemos observar isto pelos cenários abaixo:

Cenário 1:
A truculência da Chapa Azul, com sua agressividade para com os demais candidatos e, sobretudo, para com aqueles associados que vivenciaram nestes últimos 30 anos os meandros do nosso Flamengo e, consequentemente, adquiriram conhecimentos sobre as nossas necessidades, foi que levou os membros mais antigos do nosso Conselho de Administração a votar contra esta dupla que encabeçava a Chapa Azul.
Esta dupla, que pregava a retidão e a lisura nas coisas do Flamengo, mas que tinha o seu telhado de vidro (eles não tinham cinco anos de “vida associativa ininterrupta”) foi atingida no seu calcanhar de Aquiles pelos conselheiros mais antigos do nosso Conselho de Administração.
Agora, o ex-candidato vem declarar que não se referiu ao Conselho quando falou em “corja”. Mas, no calor do resultado, foi exatamente isso o que fez. Não houve nenhuma “corja” votando no nosso Conselho de Administração. O que houve foram os membros que compõem sua plenária, segundo o disposto nos ditames estatutários, embora isto contrariasse a vontade individual de alguns poucos associados recém-chegados que resolveram interpretar o Estatuto segundo seus juízos de valor.
O que aconteceu foi apenas a interpretação da letra estatutária, aplicada no seu “stricto sensu”, pelos membros mais antigos do nosso Conselho de Administração, em um processo decidido pelo voto democrático da forma mais acadêmica que existe.
Não houve “golpe”, como alegou o ex-candidato – declaração sobre a qual deverá prestar esclarecimentos. A Chapa Azul já havia sido alertada anteriormente de que viria a estar irregular por pareceres anteriores do próprio Conselho de Administração e do Conselho Deliberativo. Ainda assim, lançou-se, de maneira irresponsável, e enganando a seus próprios correligionários sobre suas chances.
Por parte do Conselho de Administração, houve apenas a preocupação de observar que os dois candidatos cabeça de chapa não tinham os cinco anos de “vida associativa ininterrupta” impostos pela letra estatutária. A anistia que lhes fora concedida era apenas uma anistia pecuniária; e não uma anistia política ampla, geral e irrestrita. Isto está consagrado na ata que concedeu a anistia pecuniária; tanto isto é verdade que imediatamente permitiram que eles fossem substituídos, como já o foram; portanto...
Não houve nenhuma “corja” votando um “golpe”, e sim membros que foram eleitos estatutariamente aplicando a letra máxima do Flamengo.

O que houve foi que o feitiço virou contra o Feiticeiro
Cenário 2:
A concessão da tal “anistia pecuniária”, por interesses pontuais outros, que não seriam apenas pecuniários (pois a relação entre o “aumento da receita” x “problemas administrativos”, que seriam gerados, era de fácil previsão) foi o que criou todo este imbróglio, sobre o qual, depois, o próprio Conselho Diretor se viu obrigado a agir, através de sua “Tropa de Choque”, para poder ver aprovada a sua própria chapa (Chapa Amarelo Ouro), onde a sua cabeça de chapa tem problemas gravíssimos relacionados com suas prestações de contas e também pelo flagrante uso indevido de funcionário do Flamengo em sua campanha politica para vereadora, externas aos assuntos do Flamengo (em relação a este uso indevido de imagens dos funcionários do Flamengo já existe uma petição, no 21º Juizado Especial Civil, que está aguardando a sentença).
Ato contínuo, a própria chapa (Chapa Amarelo Ouro), para fazer bloquear a chapa concorrente que naquele momento causava maior preocupação quanto à reeleição (a Chapa Azul), agiu ativamente. Ou seja, este foi apenas um confronto entre a Chapa Amarelo Ouro do atual Poder Constituído, que concedeu a anistia pecuniária, pela força da caneta, e a Chapa Azul, daqueles que se beneficiaram com esta mesma anistia pecuniária, e não política, mas que agora querem dela se beneficiar para chegar ao poder por qualquer via de acesso, mesmo que seja ela marginal.

O que houve é que o feitiço virou contra o Feiticeiro
Cenário 3:
A chapa Azul, desde a sua origem, vem sendo comandada com mão de ferro pelo Presidente da Sky, o Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como “BAP”.
Para quem não sabe, foi o “BAP” quem contratou o Zico, através da Sky, para emprestá-lo ao Flamengo, naquela sua passagem como dirigente remunerado do futebol; não se esperava, de uma pessoa correta, reconhecida e leal como o Zico, que não viesse a apoiar uma chapa lançada pelo “BAP”.
O “BAP”, ao emprestar o Zico em 2010 também comprou o título de sócio proprietário do Flamengo, e no primeiro semestre deste este ano ele declarou publicamente o seu interesse em se eleger presidente do flamengo nas eleições de 2015.
"Não foi o Wallim, não foi a Chapa Azul, quem perdeu, ao verem bloqueadas as candidaturas dos cabeças da chapa. A verdade é que foi o “BAP” quem jogou para perder.
Isto porque, a grande verdade é que a Chapa Azul, ao dar preferencia para formar os cabeças de chapa da “Nova Chapa Azul”, pelos candidatos próximos ao Grupo Marcio Braga, Kleber Leite, Hélio Ferraz, Delair, e outros, provocou uma dissidência dentro do grupo, entre os do “grupo do Dunshee” x os do “grupo Marcio Braga”.
O“BAP” sabia o que fazia com o seu grupo de novatos que ainda não tem voto nos conselhos;
O“BAP” jogou para beneficiar deliberadamente a Patrícia. O melhor dos mundos, para ele, é a Patrícia se reeleger fraca, isolada, com a soma das oposições sendo muito maior que ela. Porque ele, como grande player/patrocinador, fica ao mesmo tempo como líder natural da oposição e possível “Salvador da Pátria”, manipulando/tutelando as ações da Patrícia através de pressão de mídia e verba publicitária, que ele (BAP) sabe operar muito bem, como tem demonstrado neste período eleitoral. Se a Patrícia vencer, e como ele vai saber capitalizar, para si, o sentimento daqueles que se consideram derrotados por um “golpe”, esta eleição do “BAP”, em 2015, fica bastante beneficiada. É isso que ele quer, e foi para isso ele jogou.
É assim que funciona a relação entre o Feitiço e o Feiticeiro.
Paulo Cesar Ferreira

Nenhum comentário: