Esse é o brasão do meu País. O resto é o resto ...
E amanhã vamos mostrar para "eles" o que é o Flamengo !!!
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E mudando um pouco de assunto...
Está acontecendo no Rio de Janeiro uma polêmica sobre os acontecimentos no complexo do alemão onde militares e alguns moradores estão entrando em confronto. Então , a respeito desse assunto, o jornalista Ricardo Boechat da rádio Bandnews fm fez uma declaração que desagradou a maioria esmagadora dos ouvintes. E como, ao declarações - em sua maioria sem o total conhecimento de causa - resolvi enviar um email para que ele (e outros ouvintes) possam saber o que ocorre de fato nas comunidades da Cidade Maravilhosa...
Título do email: A "boca de fumo mais bonita do planeta"...
Bom dia,
É a primeira vez que envio um email para vocês pois, estou ouvindo pela
internet a discussão sobre a ação (truculenta ou não) das forças militares no
complexo do Alemão. Como eu, por adorar jogar futebol e frequentar todas as
áreas da cidade, conheço com certa propriedade como está “funcionando ” esse
esquema de pacificação.
Primeiro. O tráfico de drogas está sim exercendo
influência sobre as comunidades pacificadas. Como ? Hoje existe uma política de
“boa vizinhança” entre o tráfico (que agora é menor do que anteriormente) e as
unidades pacificadoras, “com regras realizadas em comum” acordo pelas partes. O
que acontece nas unidades controladas pela polícia nada mais é do que é o“venda
a droga, não cause tumulto que possa a mídia vir aqui bisbilhotar que nós não
agiremos com rigor”...
Segundo. Noventa porcento da população que
reside em residências pacificadas são a favor das UPP´s. Com ele, não se avista
(explicitamente) armamento pesado, a não ser “armas brancas”, que são facas,
punhais ea intimidação dos “exs futuros” traficantes.
Terceiro, É comum sim Boechat o tráfico usar
crianças para manifestações contra as forças
policiais, pois “chama mais atenção
da mídia” e de órgãos de direitos humanos.
Quarto. O que acontece no complexo é diferente
do que acontece nas UPP´s pois, os militares são ameaçados, xingados, e
confrontados DIARIAMENTE por uma parcela considerável da população pois, devido
aos quase trinta anos de domínio total do tráfico, eles não consideram militares
do exécito como polícia. A diferença, na ótica dessas comunidades, de PM`s com
militares do exército , é que os primeiros “conquistaram o respeito pelo terror
e pela força” , pois tinham o costume de sempre entrarem nas comunidades
atirando a esmo.
Quinto. Muitos militares que compõem parte da
força pacificadora no complexo do alemão, são sim de comunidades rivais as que
dominavam “totalmente” o tráfico de drogas no local. Eles também não respeitam
os moradores – em sua maioria – pois também os consideram “inimigos”.
Sexto. Uma solução para acabar com esse conflito, seria AS AUTORIDADES
COMEÇAREM REALMENTE , DEFINITIVAMENTE E HONESTAMENTE a “tomar socialmente TODAS
AS UNIDADES PACIFICADAS, com incentivos fiscais para comerciantes na região,
criação de cooperativas para moradores virarem empresários, mais creches,
insinos profissionalizantes, criação de vilas olímpicas, de colégios especiais e
outros mobiliários urbanos e sociais. Até agora, o poder público coloca um
microônibus e/ou um contêiner com dois computadores para “atender a comunidade”
. E tudo isso com a conivência e falta de investigação de grande parte da
imprensa...
Em resumo:
Todas as comunidades pacificadas e, as que não foram ainda tem o mesmo
pensamente: A que essas UPP’s sairão dos morros e favelas ao fim da Copas de
2014 e das olimpíadas de 2016. E esse sentimento silencioso cresce a cada
dia...
A propósito , quanto ao título do email...
Hoje na paia de Ipanema no Rio de Janeiro, mais precisamente na região do
POSTO 9, se vende maconha, cocaína e outros entorpecentes livremente nas areias
da orla marítima. Os usuários – que em sua maioria são de classe média / alta,
artistas e outros, consomem as drogas LIVREMENTE e sem a “chateação das
autoridades”. Existem “olheiros” que, ao avistarem a polícia usam apitos para
avisar a chegada deles. E quando as autoridades chegam, elas são “expulsas” com
banhos de areia, cocos, latas de cervejas e outros acessórios. Agora já pensou
que se os militares usassem a mesma “forma democrática” que utilizaram no
complexo do Alemão na praia Ipanema o que aconteceria ???
Acho que cairia o secretário de segurança...ou até mesmo o Governador...
Um abraço
Antonio Silva
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