quarta-feira, 7 de setembro de 2011

07 de setembro...



Esse é o brasão do meu País. O resto é o resto ...






 E amanhã vamos mostrar para "eles" o que é o Flamengo !!!





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E mudando um pouco de assunto...


Está acontecendo no Rio de Janeiro uma polêmica sobre os acontecimentos no complexo do alemão onde militares e alguns moradores estão entrando em confronto. Então , a respeito desse assunto, o jornalista Ricardo Boechat da rádio Bandnews fm fez uma declaração que desagradou a maioria esmagadora dos ouvintes. E como, ao declarações - em sua maioria sem o total conhecimento de causa - resolvi enviar um email para que ele (e outros ouvintes) possam saber o que ocorre de fato nas comunidades da Cidade Maravilhosa...  

Título do email: A "boca de fumo mais bonita do planeta"...



Bom dia,

É a primeira vez que envio um email para vocês pois, estou ouvindo pela internet a discussão sobre a ação (truculenta ou não) das forças militares no complexo do Alemão. Como eu, por adorar jogar futebol e frequentar todas as áreas da cidade, conheço com certa propriedade como está “funcionando ” esse esquema de pacificação.

Primeiro. O tráfico de drogas está sim exercendo influência sobre as comunidades pacificadas. Como ? Hoje existe uma política de “boa vizinhança” entre o tráfico (que agora é menor do que anteriormente) e as unidades pacificadoras, “com regras realizadas em comum” acordo pelas partes. O que acontece nas unidades controladas pela polícia nada mais é do que é o“venda a droga, não cause tumulto que possa a mídia vir aqui bisbilhotar que nós não agiremos com rigor”...

Segundo. Noventa porcento da população que reside em residências pacificadas são a favor das UPP´s. Com ele, não se avista (explicitamente) armamento pesado, a não ser “armas brancas”, que são facas, punhais ea intimidação dos “exs futuros” traficantes.

Terceiro, É comum sim Boechat o tráfico usar crianças para manifestações contra as forças 
policiais, pois “chama mais atenção da mídia” e de órgãos de direitos humanos.

Quarto. O que acontece no complexo é diferente do que acontece nas UPP´s pois, os militares são ameaçados, xingados, e confrontados DIARIAMENTE por uma parcela considerável da população pois, devido aos quase trinta anos de domínio total do tráfico, eles não consideram militares do exécito como polícia. A diferença, na ótica dessas comunidades, de PM`s com militares do exército , é que os primeiros “conquistaram o respeito pelo terror e pela força” , pois tinham o costume de sempre entrarem nas comunidades atirando a esmo.

Quinto. Muitos militares que compõem parte da força pacificadora no complexo do alemão, são sim de comunidades rivais as que dominavam “totalmente” o tráfico de drogas no local. Eles também não respeitam os moradores – em sua maioria – pois também os consideram “inimigos”.

Sexto. Uma solução para acabar com esse conflito, seria AS AUTORIDADES COMEÇAREM REALMENTE , DEFINITIVAMENTE E HONESTAMENTE a “tomar socialmente TODAS AS UNIDADES PACIFICADAS, com incentivos fiscais para comerciantes na região, criação de cooperativas para moradores virarem empresários, mais creches, insinos profissionalizantes, criação de vilas olímpicas, de colégios especiais e outros mobiliários urbanos e sociais. Até agora, o poder público coloca um microônibus e/ou um contêiner com dois computadores para “atender a comunidade” . E tudo isso com a conivência e falta de investigação de grande parte da imprensa...

Em resumo:

Todas as comunidades pacificadas e, as que não foram ainda tem o mesmo pensamente: A que essas UPP’s sairão dos morros e favelas ao fim da Copas de 2014 e das olimpíadas de 2016. E esse sentimento silencioso cresce a cada dia...

A propósito , quanto ao título do email...

Hoje na paia de Ipanema no Rio de Janeiro, mais precisamente na região do POSTO 9, se vende maconha, cocaína e outros entorpecentes livremente nas areias da orla marítima. Os usuários – que em sua maioria são de classe média / alta, artistas e outros, consomem as drogas LIVREMENTE e sem a “chateação das autoridades”. Existem “olheiros” que, ao avistarem a polícia usam apitos para avisar a chegada deles. E quando as autoridades chegam, elas são “expulsas” com banhos de areia, cocos, latas de cervejas e outros acessórios. Agora já pensou que se os militares usassem a mesma “forma democrática” que utilizaram no complexo do Alemão na praia Ipanema o que aconteceria ???

Acho que cairia o secretário de segurança...ou até mesmo o Governador...

Um abraço

Antonio Silva




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