Flamengo/Adidas x Corinthians/Nike
por Vinicius Paiva |
Se dentro de campo a disputa do
momento envolve a decisão do Mundial Interclubes, entre Corinthians e
Chelsea, no mundo dos negócios o embate é outro: qual seria o melhor
contrato de fornecimento de material esportivo do Brasil? O acordo recém
firmado do alvinegro paulista com a Nike ou aquele em fase de
negociação envolvendo Flamengo e Adidas?
Sem muito alarde, o campeão da
Libertadores renovou sua parceria com a Nike por mais dez anos em
valores não divulgados – mas que seriam os maiores em vigência
no futebol brasileiro. Estima-se que apenas em dinheiro o montante
anual estaria na casa dos R$ 30 milhões – fora o que é fornecido em
material esportivo. O Corinthians utilizou muito bem um
momento de vendas excepcionais como trunfo. Um dos poucos clubes
brasileiros habituados a vender mais de 1 milhão de peças por ano, não
seria exagero projetar que o “bando de loucos” terá consumido entre 1,5
milhão e 2 milhões de camisas em 2012.
Já o Flamengo – que se
encontra em processo de negociação com a Adidas – possui o benefício de
utilizar as cifras corintianas como parâmetro para firmar parceria ainda
melhor. A verdade é que ao menos por ora, é prudente cravar que os valores de ambos se equivalem. Segundo detalhou o blogueiro e repórter da Época Negócios Rodrigo Capelo, a proposta dos alemães se daria nos seguintes termos:
No ato/curto prazo – R$ 38 milhões
Patrocínio – R$ 12,5 milhões/ano (depois de 5 anos, R$ 17,5 milhões)
Fornecimento – R$ 8 milhões em peças (máximo 110 mil unidades)
Licenciamento mínimo – R$ 8 milhões
Verba de marketing – R$ 1,5 milhão
Total – R$ 363 milhões/10 anos.
Habituado a liderar o ranking de
venda de camisas, o Flamengo viu os maus resultados influenciarem na
piora de seus números. Ainda assim, eles são de respeito. Segundo
informações exclusivas apuradas pelo Blog Teoria dos Jogos,
o rubro-negro vendeu 1,5 milhão de camisas em 2009, 1,2 milhão em 2010*
e 1 milhão em 2011. O departamento de marketing do Flamengo informou
que as estatísticas de 2012 ainda não foram consolidadas, mas estas
apontam para uma queda veemente. O que paradoxalmente pavimenta o
caminho para um 2013 aquecidíssimo.
*Números em linha com aqueles divulgados por este blogueiro há pouco mais de um ano
Explica-se: entre o final de 2008 e o
começo de 2009, o clube da Gávea entrara em litígio com a fornecedora da
época – justamente a corintiana Nike. Tendo em vista a negociação
concluída com a Olympikus, as vendas despencaram por conta de uma
espécie de boicote promovido pela torcida – aguardando o advento dos
uniformes da companhia brasileira. Resultado: a grande maioria das tais
1,5 milhão de camisas vendidas em 2009 se deu apenas nos seis últimos
meses – com uma mãozona do hexacampeonato brasileiro que o Flamengo
acabou por conquistar.
Agora se verifica processo semelhante. O
clube se vê em um litígio com a Olympikus, que dificilmente continua –
ao mesmo tempo em que maus resultados e caos administrativo levaram a um
boicote à própria administração Patrícia Amorim. O horizonte se tornou
menos nebuloso após a vitória do grupo de empresários liderado por
Eduardo Bandeira de Mello. Adicionalmente, uma espécie de “fetiche” dos
flamenguistas pelos uniformes Adidas (fornecedora do Fla à época do
título Mundial em 1981) faz com que a mesma projeção do Corinthians-2012
se aplique ao Flamengo-2013: sem tanto esforço, seria possível vender
entre 1,5 milhão e 2 milhões de camisas.
Até que se prove o contrário, eis um
embate que se mostra empatado. Mas o aumento do poder aquisitivo nas
classes mais baixas e nas regiões menos centrais do país configura outra
arma, ajudando a pender a balança em favor do novo empresariado
rubro-negro.
Um grande abraço e saudações!
E-mail da coluna: teoriadosjogos@globo.com
Rio - O Flamengo sofreu mais do que esperado, mas continua invicto no Novo Basquete Brasil. O Rubro-Negro chegou a ficar sete pontos em desvantagem no último quarto. Porém, na raça e empurrado pela torcida, conseguiu virar sobre o Mogi das Cruzes, nesta segunda-feira, no Tijuca, ganhou por 70 a 64 e chegou à quinta vitória em cinco jogos: invencibilidade e liderança do NBB mantidas.
Marquinhos foi o nome do jogo e do Flamengo. O ala era a principal arma ofensiva rubro-negra e chamou a responsabilidade em momentos complicados da partida. Marquinhos terminou o duelo com 27 pontos e foi o cestinha do confronto. Kojo ajudou o Fla com 10 pontos, um a mais do que Olivinha e Benite.
Pelo lado de Mogi das Cruzes, Gustavinho, Bábby, que já defendeu o Flamengo, e o americano Riddick fizeram 12 pontos cada. Thomas contribuiu com 11.
O Flamengo volta à quadra na quinta-feira e encara a Liga Sorocabana, às 20h, em São Paulo. O Mogi das Cruzes joga no mesmo dia e horário e recebe o Paulistano.
O JOGO
A dupla Kojo e Marquinhos comandou o Flamengo no primeiro quarto. Mogi das Cruzes até começou na frente explorando Bábby, mas o Fla tratou de virar o jogo e vencer a parcial por 17 a 13, sendo nove pontos de Marquinhos e seis de Kojo.
O segundo quarto foi mais travado, com as equipes encontrando dificuldades para pontuar. O Fla, aos poucos, passou a ser superior, destaque para o passe de Kojo para a ponte área finalizada por Marquinhos. O Rubro-Negro aumentou a vantagem e foi para o intervalo na frente: 35 a 27.
O Mogi das Cruzes voltou melhor no segundo tempo e virou o jogo após
acertar duas bolas de três. O quarto passou a ser duelo entre Riddick e
Marquinhos. As equipes se alternaram à frente do placar. Com duas cestas
seguidas de Gustavinho, a equipe paulista entrou no último período em
vantagem por um ponto (54 a 53).
A equipe paulista abriu cinco pontos de vantagem no 4º quarto. O Fla tentou reagir, mas Caio Torres levou uma falta técnica. O Mogi colocou sete de frente e obrigou José Neto a parar o jogo. O Flamengo atropelou a partir de então, fez 13 pontos e não levou nenhum. Na raça e empurrado pela torcida, o Rubro-Negro venceu o jogo e continua invicto no NBB.
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Flamengo sofre, mas vence o Mogi das Cruzes e continua invicto no NBB
Rio - O Flamengo sofreu mais do que esperado, mas continua invicto no Novo Basquete Brasil. O Rubro-Negro chegou a ficar sete pontos em desvantagem no último quarto. Porém, na raça e empurrado pela torcida, conseguiu virar sobre o Mogi das Cruzes, nesta segunda-feira, no Tijuca, ganhou por 70 a 64 e chegou à quinta vitória em cinco jogos: invencibilidade e liderança do NBB mantidas.
Marquinhos foi o destaque do Fla | Foto: Divulgação
Marquinhos foi o nome do jogo e do Flamengo. O ala era a principal arma ofensiva rubro-negra e chamou a responsabilidade em momentos complicados da partida. Marquinhos terminou o duelo com 27 pontos e foi o cestinha do confronto. Kojo ajudou o Fla com 10 pontos, um a mais do que Olivinha e Benite.
Pelo lado de Mogi das Cruzes, Gustavinho, Bábby, que já defendeu o Flamengo, e o americano Riddick fizeram 12 pontos cada. Thomas contribuiu com 11.
O Flamengo volta à quadra na quinta-feira e encara a Liga Sorocabana, às 20h, em São Paulo. O Mogi das Cruzes joga no mesmo dia e horário e recebe o Paulistano.
O JOGO
A dupla Kojo e Marquinhos comandou o Flamengo no primeiro quarto. Mogi das Cruzes até começou na frente explorando Bábby, mas o Fla tratou de virar o jogo e vencer a parcial por 17 a 13, sendo nove pontos de Marquinhos e seis de Kojo.
O segundo quarto foi mais travado, com as equipes encontrando dificuldades para pontuar. O Fla, aos poucos, passou a ser superior, destaque para o passe de Kojo para a ponte área finalizada por Marquinhos. O Rubro-Negro aumentou a vantagem e foi para o intervalo na frente: 35 a 27.
Kojo leva o Flamengo ao ataque | Foto: Divulgação
A equipe paulista abriu cinco pontos de vantagem no 4º quarto. O Fla tentou reagir, mas Caio Torres levou uma falta técnica. O Mogi colocou sete de frente e obrigou José Neto a parar o jogo. O Flamengo atropelou a partir de então, fez 13 pontos e não levou nenhum. Na raça e empurrado pela torcida, o Rubro-Negro venceu o jogo e continua invicto no NBB.
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