sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estréia do Flamengo no Brasileiro sub 23...


Uri Geller ressalta importancia da copa sub-23



Quando se fala no ditado "Craque o Flamengo faz em casa", passa logo pela cabeça do torcedor aquele time que ganhou tudo, no final da década de 70 e início da de 80. É verdade, os jovens atletas revelados pelo Rubro-negro naqueles anos de ouro conquistaram tudo o que podiam com o manto sagrado, mas não foi tão fácil como parece. O caminho foi árduo e parte dele foi trilhada fora da Gávea. Por falta de uma competição que ‘desse abrigo’ aos recém revelados craques, como Julio Cesar Uri Geller.

Hoje realizado, o exímio ponta esquerda comemorou muito a criação da copa sub-23 de futebol, que poderá dar ritmo de jogo e oportunidades à alguns jovens talentos revelados no Flamengo, que hoje não têm espaço no time principal.

"Esse campeonato é fundamental para nossos jovens jogadores. Antigamente, tínhamos um campeonato parecido, mas era até 20 anos, chamado de aspirantes. Depois, ficava aquele buraco negro, aquela inatividade para a maioria. Com torneios como esse, o jovem que sobe e não é aproveitado logo de cara pode mostrar trabalho. Ele pode continuar trabalhando, buscando seu espaço. Foi uma idéia fantástica", afirmou Uri Geller, explicando que passou pelo ‘buraco negro’, mas deu a volta por cima.

"Comigo aconteceu justamente isso. Eu estourei a idade e não fui aproveitado no time de cima. Acabei indo jogar em Belém (PA), no Remo, onde permaneci por dois anos. Voltei de lá arrebentando, com uma bola de prata, e entrei no time. Se tivesse uma competição como essa, eu não precisava ter saído. Deixar esses meninos parados, sem jogar, é muito ruim. Quando o técnico acaba precisando deles, chama para entrar e todos estão sem ritmo", disse.

E Julio Cesar Uri Geller também está torcendo muito pelo treinador da equipe sub-23. Como é cria da Gávea, o ex-ponta esquerda chegou a atuar com Renato Trindade nas categorias de base do Flamengo na década de 70 e elogiou muito a categoria do amigo.

"O Renato é dos nossos. Jogou com todo mundo nas divisões de base do Flamengo, era um volante de muita qualidade, mas acabou se machucando. Fiquei muito feliz quando ele foi chamado para comandar esse time e estou torcendo muito para que de tudo certo".

Mas não é só pelo técnico rubro-negro que Uri Geller está na torcida. Além de ser rubro-negro assumido, ele confessa que se emociona só de ver o zagueiro Dão treinando. Cria de sua escolinha, o menino foi levado por ele para o CFZ e, agora, está tendo essa oportunidade no Flamengo.

"Tenho uma torcida especial pelo zagueiro Dão. Conheço o menino e o levei de uma escolinha, no Méier, para o CFZ. Agora, ele veio trabalhar junto com esse grupo para o sub-23 e isso me emociona bastante. Fico mais emocionado de vê-lo trabalhando com o futebol do que na época em que eu jogava. Aconteceu o mesmo com o André Bahia, que eu também tirei de uma escolinha. Hoje em dia ele é realizado na Holanda, onde está há uns cinco anos", encerrou.

Estréia :

Domingo na preliminar do Flamengo x Tricolor no Engenhão , 16:00 H

Um comentário:

Anônimo disse...
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