Consórcio Plaza diz que penhoras sobre o Flamengo continuarão
Advogada do grupo esclarece que decisão noticiada na segunda-feira apenas suspende as penhoras ainda não executadas por 30 dias
Sede da Gávea seria arrendada para consórcio na
década de 90, mas projeto de shopping não saiu
do papel (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
do papel (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
As penhoras do Consórcio Plaza sobre as receitas do Flamengo
continuarão. É o que asseguram os advogados do escritório Siqueira
Castro, que cuidam do caso pelo consórcio. De acordo com a advogada
Daniela Domingues, a decisão da desembargadora Lúcia Maria Miguel da
Silva Lima, da 12ª Câmara Cível do TJ-RJ, noticiada na segunda-feira
pelo blog Primeira Mão, do GLOBOESPORTE.COM, se resume a uma suspensão
das penhoras ainda não executadas por 30 dias para que se possa
organizar, por um administrador judicial, o que já foi pago e o que
ainda falta pagar.
Pelo cálculo dos advogados do consórcio, a dívida atual gira em torno
de R$ 50 milhões, visto que o clube já teve R$ 13 milhões em receitas
penhoradas. Domingues explicou que a decisão da desembargadora não
interfere nas penhoras já concluídas, apenas nas que ainda não foram
cobradas, que ficam suspensas por 30 dias para que seja nomeado um
administrador isento para calcular o montante devido. Consultado, o
Flamengo confirmou somente que as penhoras estão suspensas.
- A desembargadora mandou nomear o administrador em 2008, quando o
Flamengo contestava os valores. Só agora, cinco anos depois, o clube
veio reclamar que não houve a nomeação em mais uma manobra para impedir o
pagamento da dívida. O que aconteceu foi isso. O Flamengo pediu a
suspensão de todas as penhoras, mas a desembargadora só concedeu a
suspensão por 30 dias das que ainda não foram executadas. - explicou a
advogada Daniela Domingues, do escritório Siqueira Castro, que
representa o Consórcio Plaza - explicou a advogada.
Entenda o caso
O problema começou em 1996, quando Kléber Leite era o presidente do Flamengo. O montante se refere a uma dívida, que o clube não reconhece, contraída com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. O dinheiro foi aplicado, na época, na contratação do atacante Edmundo. Desde o início da ação, em 2002, o Flamengo alega que os R$ 6 milhões foram doados ao clube, e não emprestados. A Justiça deu ganho de causa ao consórcio em primeira e segunda instâncias, mas o Flamengo ainda pode tentar levar o caso para Brasília. Apenas em janeiro deste ano foram penhorados cerca de R$ 5 milhões, incluindo mordidas nos novos contratos com Adidas e Peugeot.
Entenda o caso
O problema começou em 1996, quando Kléber Leite era o presidente do Flamengo. O montante se refere a uma dívida, que o clube não reconhece, contraída com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. O dinheiro foi aplicado, na época, na contratação do atacante Edmundo. Desde o início da ação, em 2002, o Flamengo alega que os R$ 6 milhões foram doados ao clube, e não emprestados. A Justiça deu ganho de causa ao consórcio em primeira e segunda instâncias, mas o Flamengo ainda pode tentar levar o caso para Brasília. Apenas em janeiro deste ano foram penhorados cerca de R$ 5 milhões, incluindo mordidas nos novos contratos com Adidas e Peugeot.
Abaixo, a foto do "meliante" que ajudou a lesar os cofres do clube...
Esse sujeito quando foi Presidente do clube,ficou famoso por negociar "míseros" 111 jogadores e propagandear que eram todos com "uma engenharia financeira a custo zero"...
E esse cara anda tranquilamente na Gávea com o "status" e ex grande dirigente...
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E, a propósito, continuando a comentar o assunto de ontem...
Estou achando muito curioso as críticas (justas ou não) dos atletas "profissionais" da ginástica ao Flamengo, sobre o encerramento momentâneo das atividades da equipe principal.
Esses atletas estão a anos vestindo o uniforme do clube em competições secundárias mas, usando (por obrigação do COB) uniformes com o patrocínio do comitê e, com isso , visibilidade nas transmissões pelas tv's, nas olimpíadas, panamericanos e mundiais.
Na minha opinião, os dois lados estão certos. Mas até agora "eu não entendi" os atletas estarem "poupando críticas" ao Comitê olímpico Brasileiro , a Confederação Brasileira de ginástica e, principálmenteo Ministério dos Esportes, que possuem parcela (e que parcela !) de culpa sobre a "falência da ginástica olímpica no Brasil"...
Será que as "não críticas" possuem algo a ver com as olimpíadas de 2016 ?
Atualizando ...
Em entrevista hoje no canal ESPN, o medalhista de ouro em 2012 na ginástica Arthur Zanetti, que na época fora "cantado em verso e prosa" pela mídia nacional e pelos "dirigentes esportivos", afirmou que até agora toas as promessas de restruturação e reformulação prometida a elepara treinar em "estado de excelência" ainda não foram cumpridas...
... e o bolsa atleta especial, verba especial que serviria para ajudar os que possuen reais chances de medalhas em 2016 , ainda não chegou as mãos dele. E informaram a ele que não existe previsão para o recebimento dessa verba ...
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