Flamengo vota esta noite o fim do apoio à ginástica olímpica e ao judô
Assunto será tema de reunião do Conselho Gestor do clube. Assim como ocorreu com a natação, esportes só devem manter a base e as escolinhas
Diego Hypolito terá que buscar outro clube para
treinar (Foto: Lydia Gismondi)
treinar (Foto: Lydia Gismondi)
A diretoria do Flamengo vai levar ao Conselho Gestor do clube para votação, esta noite, o fim do apoio financeiro à ginastica e ao judô. O planejamento feito pelo vice presidente de esportes olímpicos, Alexandre Póvoa, em conjunto com o diretor executivo da pasta, Marcelo Vido, é manter as duas modalidades com categorias de base e escolinhas, como aconteceu com a natação. A diretoria rubro-negra chegou a tentar um apoio com o COB para manter as modlidades. Mas o Comitê Olímpico Brasileiro (leia-se, Carlos Arthur Nuzzman - Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e da "quadrilha", quer dizer, do "grande" Comitê Olímpico Rio 2016) não mostrou interesse em ajudar.
Desta forma, o Flamengo passa a deixar de patrocinar atletas como Diego
Hypolito, Jade Barbosa e Danielle Hypolito, no caso da ginástica. No
judô, perdem o emprego nomes importantes, como a técnica da seleção
brasileira feminina, Rosicléia Campos, Érika Miranda, João Gabriel
Schillitler, Breno Viola e Nacif Elias. Antes deles, o judô rubro-negro
teve em seus tatames medalhistas olímpicos como Aurélio Miguel (ouro em
1988) e Henrique Guimarães (bronze em 1996). Dos esportes olímpicos,
apenas o basquete, o remo e o pólo aquático serão mantidos.
Em novembro de 2012, o ginásio Cláudio Coutinho, onde a equipe de ginástica treinava, foi destruído por um incêndio.
Desde então, os ginastas vinham utilizando as instalações do Velódromo,
que, entretanto, fechou as portas no último dia 8 de fevereiro. O local
será demolido para a construção de um novo, já que não atende aos
requisitos necessários para receber as Olimpíadas de 2016. Sem o
Velódromo, os atletas do masculino passaram a treinar em Minas Gerais, e
do feminino, em Três Rios, interior do Rio de Janeiro.
Também no fim do ano passado, após a vitória de Eduardo Bandeira de
Mello na eleição presidencial do clube, a nova diretoria já havia
anunciado o fim da equipe de natação, que tinha como expoente o campeão olímpico e bicampeão mundial Cesar Cielo.
E como diria o "chefe da quadrilha do COB,
"Viva essa energia" !!!
Nota:
Não dá para o clube “arcar o ônus” e o COB ( e seus “aliados”) receber o bônus com a utilização dos atletas “amadores”...
HSRN
É muito difícil um clube bancar” atletas de ponta do “esporte amador”. Por
exemplo, as emissoras de TV (com rara exceção das que transmitem a cabo)
ignoram as trasmissões dos campeonatos estaduais e brasileiros das
competições, momento onde os atletas vestem os unifomres dos clubes e divulgam
as marcas dos seus respectivos patrocinadores. Essas emissoras de TV aberta
(onde a audiência é esmagadora) se restringem basicamente a transmitir (isso quando
não entra em conflito com os horários das novelas, “BBB’s” e outras porcarias) jogos de seleção, desafios inuteis ou competições oficiais, onde os atletas
vestem somente os uniformes do COB e/ou da CBF (claro com os seus patrocinadores
parceiros).
Quantas vezes nós assistimos em 2012 – ano olímpico – o Cielo , Hypolito, Rosicléa dentre outros, aparecendo na mídia com o uniforme do clube ?
Não dá para o clube “arcar o ônus” e o COB ( e seus “aliados”) receber o bônus com a utilização dos atletas “amadores”...
HSRN
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