Julgamento de 'fichas sujas' para eleição do Conselho Fiscal do Fla agita a Gávea
- Por Gabriela Moreira e Pedro Henrique Torre para o ESPN.com.br
Pedro Henrique Torre/ESPN.com.br
Tradicionalmente
conturbada, a política da Gávea vive a expectativa de um de seus
últimos embates dos próximos anos, ao menos de maneira oficial. De
acordo com o estatuto do clube, a eleição do Conselho Fiscal deve
ocorrer trienalmente, sempre entre os dez últimos dias de março. Nesta
terça-feira, o Conselho de Administração do Flamengo julgará recursos
pela impugnação de integrantes da Chapa Azul, apoiada pelo grupo do
presidente Eduardo Bandeira, e da Chapa Branca, apoiada pelo grupo que
atualmente comanda o Conselho Fiscal. Entre as acusações, o fato de que
componentes de ambos os lados não teriam condição de disputar a eleição
para o Poder do clube.
Atualmente, o Conselho Fiscal é presidido por Leonardo Ribeiro. Em seu segundo mandato, Capitão Léo não pode concorrer a mais uma reeleição. Seu apoio está direcionado à Chapa Branca, encabeçada por Gonçalo Veronese. Este último foi presidente da comissão de inquérito que investigou a parceria entre o CFZ, de Zico, e o Flamengo, no episódio que ocasionou no pedido de demissão do Galinho do clube, em 2010, mesmo com o resultado da investigação sendo inconclusivo. Marcelo Vagas, também conhecido como Vaca, era mais um dos indicados por componentes da Chapa Branca, mas ele já teria sido substituído por Maurício Rodrigues. Entre as argumentações contra a candidatura de membros desta chapa está a ausência de certidões negativas junto a órgãos como a Justiça Federal e Estadual.
O ESPN.com.br fez um levantamento na vida judicial dos dois grupos. E apurou que um dos integrantes da chapa que tenta a continuidade sofreu uma execução judicial por não pagamento de uma dívida junto a uma fundação federal, com sede no Rio de Janeiro. Problema semelhante ao de outro integrante da mesma chapa, que também tem uma condenação, mas na Justiça estadual, por não pagamento de mensalidades a uma universidade. Além disso, constam também registros criminais, por danos causados a um quiosque localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro e também anotações por crimes de lesões corporais. Do outro lado, a Chapa Azul, encabeçada por Mário Esteves, é acusada de conter metade dos integrantes ligados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mesma instituição na qual eram integrantes o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, e o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos.
Os recursos para a impugnação as candidaturas serão julgados nesta terça-feira, na Gávea, pelo Conselho de Administração do clube, presidido por Maurício Gomes de Mattos. A reportagem tentou contato com o dirigente durante toda segunda-feira, mas por vezes ele informou estar em uma reunião na sede do clube e não pôde atender. Em novembro de 2012, o Conselho de Administração impugnou a candidatura de Wallim Vasconcellos à presidência do clube, por falta de vida associativa ininterrupta de cinco anos. Eduardo Bandeira de Mello, então, o substituiu e venceu a eleição presidencial. Nos bastidores, a chapa de oposição ameaça ir à Justiça comum caso as candidaturas de seus membros sejam impugnadas. A estratégia é vista pela situação como uma possibilidade de manter Leonardo Ribeiro por mais tempo no comando do Poder do clube enquanto o caso se desenrola judicialmente.
No fim de fevereiro, o Conselho Deliberativo do Flamengo reprovou as contas de 2011 da gestão de Patricia Amorim por falta de classificação de cerca de R$ 40 milhões. Na ocasião, o presidente do Poder, Leonardo Ribeiro, defendeu que as contas fossem aprovadas após apresentar um novo balanço do clube, sem assinatura dos responsáveis. Ainda assim, as contas foram rejeitadas. O Conselho Fiscal anteriormente já emitira um parecer para aprovação das contas com ressalvas. No turbilhão político da Gávea, as fileiras políticas se preparam para mais um e talvez derradeiro embate nos próximos anos. A bola rola nesta noite, com o Conselho de Administração.
Atualmente, o Conselho Fiscal é presidido por Leonardo Ribeiro. Em seu segundo mandato, Capitão Léo não pode concorrer a mais uma reeleição. Seu apoio está direcionado à Chapa Branca, encabeçada por Gonçalo Veronese. Este último foi presidente da comissão de inquérito que investigou a parceria entre o CFZ, de Zico, e o Flamengo, no episódio que ocasionou no pedido de demissão do Galinho do clube, em 2010, mesmo com o resultado da investigação sendo inconclusivo. Marcelo Vagas, também conhecido como Vaca, era mais um dos indicados por componentes da Chapa Branca, mas ele já teria sido substituído por Maurício Rodrigues. Entre as argumentações contra a candidatura de membros desta chapa está a ausência de certidões negativas junto a órgãos como a Justiça Federal e Estadual.
O ESPN.com.br fez um levantamento na vida judicial dos dois grupos. E apurou que um dos integrantes da chapa que tenta a continuidade sofreu uma execução judicial por não pagamento de uma dívida junto a uma fundação federal, com sede no Rio de Janeiro. Problema semelhante ao de outro integrante da mesma chapa, que também tem uma condenação, mas na Justiça estadual, por não pagamento de mensalidades a uma universidade. Além disso, constam também registros criminais, por danos causados a um quiosque localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro e também anotações por crimes de lesões corporais. Do outro lado, a Chapa Azul, encabeçada por Mário Esteves, é acusada de conter metade dos integrantes ligados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mesma instituição na qual eram integrantes o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, e o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos.
Os recursos para a impugnação as candidaturas serão julgados nesta terça-feira, na Gávea, pelo Conselho de Administração do clube, presidido por Maurício Gomes de Mattos. A reportagem tentou contato com o dirigente durante toda segunda-feira, mas por vezes ele informou estar em uma reunião na sede do clube e não pôde atender. Em novembro de 2012, o Conselho de Administração impugnou a candidatura de Wallim Vasconcellos à presidência do clube, por falta de vida associativa ininterrupta de cinco anos. Eduardo Bandeira de Mello, então, o substituiu e venceu a eleição presidencial. Nos bastidores, a chapa de oposição ameaça ir à Justiça comum caso as candidaturas de seus membros sejam impugnadas. A estratégia é vista pela situação como uma possibilidade de manter Leonardo Ribeiro por mais tempo no comando do Poder do clube enquanto o caso se desenrola judicialmente.
No fim de fevereiro, o Conselho Deliberativo do Flamengo reprovou as contas de 2011 da gestão de Patricia Amorim por falta de classificação de cerca de R$ 40 milhões. Na ocasião, o presidente do Poder, Leonardo Ribeiro, defendeu que as contas fossem aprovadas após apresentar um novo balanço do clube, sem assinatura dos responsáveis. Ainda assim, as contas foram rejeitadas. O Conselho Fiscal anteriormente já emitira um parecer para aprovação das contas com ressalvas. No turbilhão político da Gávea, as fileiras políticas se preparam para mais um e talvez derradeiro embate nos próximos anos. A bola rola nesta noite, com o Conselho de Administração.
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