quarta-feira, 20 de julho de 2011

Patricia toma R10 como escudo e justifica os negócios frustrados


19/07/2011 18h17 - Atualizado em 19/07/2011 18h42

Presidente do Flamengo tenta explicar os casos de André, Kleber e Vagner Love: ‘Não foi falta de capacidade. Temos que acreditar em quem está aqui'

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro

A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, apareceu nesta terça-feira no Ninho do Urubu para participar de um programa de TV e aproveitou para apresentar o zagueiro Alex Silva. Ao entrar na sala de entrevistas, a dirigente brincou: ‘Estou com medo de vocês (jornalistas)’. Depois, ela concedeu uma coletiva mais longa do que a do jogador e garantiu não estar frustrada com o fracasso nas negociações com Vagner Love, Kleber e André.


Alex Silva apresentação Flamengo (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)Patria Amorim apresenta o zagueiro Alex Silva (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)

- Não acho que foi falta de capacidade. Temos apenas uma derrota na temporada. A análise tem que ser feita em cima dos fatos, não dos sonhos.
A mandatária tomou Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves como escudo contra as críticas e citou o fato de o time ter perdido apenas um jogo no ano.

- Não posso me sentir frustrada, trouxe Ronaldinho Gaúcho, é o nosso craque. Trouxemos Thiago Neves.
Abaixo, os principais trechos da entrevista da presidente:
Reforços - Sinto, às vezes, uma preocupação muito grande com atacante, como se fosse possível ter o Ronaldinho nas 11 posições. Existe um limite do que é possível fazer, na maioria das vezes é um impedimento financeiro. Cobram uma, duas peças. Em janeiro não tínhamos o Ronaldinho, Thiago, Bottinelli, Airton, Junior Cesar, Alex Silva. Se não tivesse um time em segundo lugar, não sei (Fla está em terceiro, com um jogo a menos). Não posso me sentir frustrada, trouxe Ronaldinho Gaúcho, é nosso craque. Trouxemos Thiago Neves.
FrustraçãoTemos que acreditar em quem está aqui. Não sinto frustração. Não acho que é falta de capacidade. O bom jogador sempre é disputado por vários clubes. Temos um limite de responsabilidade, temos que puxar o freio de mão em algumas negociações. Tenho cuidado para não acontecer como no ano passado (quando o clube contratou Deivid e Diogo com custos elevados no fim da janela de transferências). Não fizemos isso esse ano. Pode ser que não chegue ninguém, mas não tem frustração.
Vagner Love - A torcida decidiu fazer um movimento e tem direito a isso. Desde o fim do ano passado os russos não responderam a nossa proposta (R$ 11 milhões por 70% dos direitos econômicos) e ela não seguiu. O nome dele voltou à tona em nome das pessoas apaixonadas por ele. O clube não tem hoje condição de oferecer mais. No caso do Vagner Love, acho que isso está muito nem resolvido.
Não insistimos no Love porque não dava. Não quero fechar as portas para esses jogadores, sempre nos interessam. Agora não deu. É difícil competir em euros"
Patricia Amorim
Kleber - Realmente tentamos até onde sentimos que poderíamos. Sempre falei que o jogador vem se quiser. Não é de hoje que o Flamengo tem ou teve interesse nesse jogador. Não é algo que se encerra em definitivo. Pode voltar a vir. Quero que as pessoas se sintam muito tanquilas. Se essa não deu, as outras deram. O saldo é positivo.

André - O André, até onde sei, chegamos até onde poderíamos ir. Agora é com jogador, empresário, com clube. Demos um limite, que é um limite financeiro. A experiência (de Luiz Augusto Veloso, direitor de futebol, ir à França negociar) é importante. Mesmo que não se concretize. As relações devem acontecer sempre.
Fechamento da janela de transferências - Futebol é um universo de situações. Não quero criar expectativa, apresentamos hoje um grande jogador (Alex Silva). É o fim de um processo longo, queria muito esse jogador, era uma unanimidade.
Unanimidade na busca por atacantes - Não insistimos no Love porque não dava. Não quero fechar as portas para esses jogadores, sempre nos interessam. Agora não deu. É difícil competir em euros. Fazemos proposta, nós fazemos esforço, temos a responsabilidade de correr atrás, nem sempre é possível. Esse ano conseguimos alcançar bastante sucesso.
Patrocinadores - É um momento muito interessante. Avançou. Continuamos com os mesmos valores de propriedade, algo em torno de R$ 30 milhões em toda a camisa. Tivemos a preocupação de entender o que era o mercado. Começamos a receber propostas segmentadas dentro de uma realidade. Algumas pessoas não concordam, mas para mim a camisa é o manto sagrado, tenho cuidado com ela. Tenho preocupação com a marca, com a cor, me preocupo com isso. Começamos a receber propostas de barra de camisa, elas foram encaminhadas ao Conselho Diretor, isso me deixa um pouco mais tranquila. Podemos ter mais de uma marca.


Só faltou ela dizer quem indicou, avalizou e contratou o "cruel" ...

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19/07/2011 22h13 - Atualizado em 19/07/2011 23h01

XXVII Taça BH começa nesta quarta
e reúne 36 equipes de todo o país

Competição vai até o próximo dia 7 de agosto com partidas na capital e no interior de Minas Gerais

Por Leonardo Simonini Belo Horizonte

Começa nesta quarta-feira uma das competições de futebol júnior mais importantes do país: a Taça Minas Gerais. A competição, que está em sua 27ª edição, reúne 36 equipes de todo o país, sendo 17 delas mineiras. O torneio deste ano pode ser disputado por atletas nascidos até 1992 (19 anos), e cada equipe pode inscrever no máximo 25 jogadores.
As equipes estão divididas em seis grupos, com seis times em cada. Garantem vaga nas oitavas de final os dois primeiros colocados de cada chave, além dos quatro melhores terceiros colocados. O primeiro critério de desempate é o número de vitórias, seguido pelo saldo de gols. A partir das oitavas de final, as equipes se enfrentam no sistema de mata-mata, até a grande decisão, marcada para o dia 7 de agosto, ainda sem local definido. Caso algum jogo termine empatado nos playoffs, ele será decidido nos pênaltis.
 
História

A primeira Taça BH de Futebol Júnior foi disputada em 1985 e sagrou o Cruzeiro campeão. Aliás, a Raposa é a detentora do maior número de títulos, com cinco em sua coleção, seguido pelo arquirrival Atlético-MG, que tem quatro, e Flamengo, com três.

Curiosamente, a última edição da competição foi decidida por dois clubes paranaenses, Atlético e Coritiba. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, o Coxa levou seu primeiro título no pênaltis, ao bater o Rubro-Negro por 5 a 4 no Estádio Farião, em Divinópolis.


Confira os grupos da XXVII Taça Minas Gerais de Futebol Júnior:

GRUPO A GRUPO B GRUPO C
Pedro Leopoldo Atlético-MG Palmeirense-MG
Cruzeiro Brumadinho Figueirense
Flamengo Contagem Goiás
São Paulo Corinthians Palmeiras
Siderúrgica Guarani-Pará de Minas Santa Cruz
Villa Nova Guarani Uberlândia

GRUPO D GRUPO E GRUPO F
Internacional Bahia América-MG
Atlético-PR Coritiba Catas Altas
Botafogo Fluminense Grêmio
Guarani-MG Manhuaçu Metaluzina
Juventus-Nova Serrana Martins Soares Sport
Olaria Santos Vasco

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