quarta-feira, 13 de julho de 2011

E como nem tudo são flores... Capítulo 25

Episódio de hoje ...



 

O Flamengo que não consegue patrocínio no futebol e ainda perde no basquete.



O que dá pra fazer pra transformar o clube de maior torcida do Brasil em algo mais atrativo para as empresas?

Já dá pra dizer que o Flamengo vai fechar o mês de julho sem um patrocinador master em sua camisa. E vejam: não só o futebol não consegue encontrar seu patrocínio como o basquete acaba de perder o seu. A Sky decidiu tirar sua marca da camisa do time de basquete rubro-negro - e não porque ache que investir neste esporte não é bom negócio, mas porque preferiu trocar o Flamengo pelo Pinheiros. É grave a situação.

A questão é que, hoje, o clube vende apenas exposição de marca, pura e simples, e não um relacionamento com seus torcedores. E uma exposição pobre, ainda por cima, com outras marcas disputando o mesmo espaço nos uniformes. É algo que deixa o Flamengo em posição ainda mais frágil na disputa com os clubes de São Paulo - afinal, se a ideia é simplesmente colocar a logomarca pras pessoas verem no jornal e na TV, o valor disso no mercado paulista normalmente vai ser mesmo maior. E é assim que o Pinheiros acaba parecendo negócio melhor que o Flamengo.

Apenas como ilustração, e pra não ficar apenas na comparação com outros clubes (já que os donos das verbas não olham apenas para isso): com os R$30 milhões que dizem que o Flamengo pedia pelo patrocínio principal do futebol, seria possível comprar 275 inserções de 30 segundos nos intervalos do Esporte Espetacular da Rede Globo. Dividindo pelas 52 semanas do ano, daria 5 inserções por programa, uma boa presença em um programa que atinge mais de 2 milhões de pessoas a cada domingo apenas na Grande São Paulo e que também traz para a empresa uma associação com o esporte. Dá pra um possível anunciante ficar em dúvida entre os dois investimentos, não? Imagine no caso do basquete e outros esportes olímpicos, que têm uma exposição muito menor que o futebol.

Pra escapar deste tipo de comparação, o Flamengo (e os outros clubes brasileiros todos por aí, na verdade) precisa ir além na hora de mostrar ao mercado que há mais possibilidades para explorar o status de empresa parceira do clube de maior torcida do país do que simplesmente estampar a marca nos uniformes. Imagine se o Flamengo tivesse um canal direto e eficiente com uma parcela relevante de seus torcedores em todo o país que pudesse servir de impulso a iniciativas como esta da Unimed, que está criando uma modalidade de seguro-saúde específica para os torcedores do Palmeiras. Quanto isso valeria?


E vejam que era exatamente esta a ideia por trás do Cidadão Rubro-Negro, que infelizmente nunca deslanchou.


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Uma pergunta que não quer calar...







Esse vice de administração / futebol do Flamengo, o Sr. Michel Levy, ganha "comissão" por lambança feita ou por "gorila" fabricado ??? 



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Relembrando, para ler e guardar:




R$ 49,90

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