quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Moacyr Góes: Pelo nosso Flamengo


Rio - As férias do futebol chegaram ao fim, e as notícias para os cariocas não são promissoras. Não estamos mais fortes, nem dentro nem fora de campo. É mais do que sabido que sofremos com o descalabro das administrações dos clubes, que vão da incompetência ao pouco claro processo de compra e venda de jogadores. Aqui não se treina como deveria, não se paga como deveria, não se trata o torcedor como deveria. Assistimos ao abismo se aproximar sem que nada aconteça para evitar. Mas, como toda grande crise trás consigo possibilidades, existe algo que pode se transformar num fato novo, de extraordinária importância para o Flamengo, e para o futebol carioca, em 2009.
Um marco transformador de paradigmas no nosso futebol. Falo da possibilidade do ex-jogador Leonardo ser presidente do Flamengo. Ouvi e vi de sua própria boca esse desejoLeonardo é dirigente prestigiado do Milan, um dos mais organizados clubes do mundo. Possui competência, prestígio internacional, idade e independência para fazer uma revolução no Flamengo e no futebol carioca. É o cara! Além disso, é flamenguista! De que mais precisamos? De coragem e senso, apenas.
Sonho com a possibilidade de os flamenguistas se unirem em torno dele, deixarem a política interna e comezinha de lado e cerrarem fileira num projeto que tem tudo para profissionalizar nosso futebol de vez. A torcida agora deve dizer o que quer. É sua essa responsabilidade.
Em cada jogo, em cada estádio, devemos gritar seu nome, balançar bandeiras com sua imagem e fazer valer a voz da mais apaixonada e bela torcida do Brasil. Se assim não for, não podemos mais protestar contra o estado em que vivemos.
Se formos flamenguistas, se amamos o futebol e acima de tudo o Flamengo, somos Leonardo desde criancinha. Será mais que um gol de letra, um gol de civilidade.

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