O MUSEU, ONZE MESES DEPOIS
Dona Patrícia Amorim anunciou ontem, como se de grande feito se tratasse, que as obras do Museu do Flamengo começarão em 16 de novembro próximo. Para o leitor desatento, é mesmo grande notícia, que ninguém em sã consciência pode ser contra o clube finalmente expor à torcida o pedacinho mais tangível daquilo que nos faz acima de tudo rubro-negros.
Mas o torcedor e o sócio mais atentos hão de recordar que dona Patrícia Amorim recebeu, da diretoria anterior, um contrato juridicamente perfeito, pelo qual a Olympikus se obrigava a entregar o museu, pronto, em 15 de novembro de 2010. De modo que, no nosso 115º aniversário, em vez de celebrarmos a abertura definitiva do museu, vamos comemorar apenas e tão-somente o início das obras, previstas para durar outros nove meses.
Bem a cara de dona Patrícia Amorim, que afinal de contas nada mais é que uma politiqueira vulgar, querer capitalizar em cima de obra inacabada.
Deixando de lado, no entanto, juízos de valor sobre o oportunismo político de dona Patrícia, resta a dúvida sobre o motivo desse atraso de impressionantes onze meses na execução da obra.
Ocorre que, no que dependesse da atual diretoria, o dinheiro para a obra seria administrado exatamente como essa malta pretende gerir os recursos dos tijolinhos: ao bel-prazer dos dirigentes rubro-negros, que poderiam aplicá-los ou não na construção do museu.
Foi exatamente por saber como é o Flamengo que a Vulcabrás, dona da Olympikus e financiadora da obra, fez questão de consagrar no contrato que quem administraria o dinheiro seria ela própria. Nada de simplesmente depositar a grana numa conta corrente e rezar para que aos nossos ilibados dirigentes não ocorresse aplicá-la em finalidades outras que não o museu. (É, em essência, o que o ZICO chamou de “verba carimbada”, ao impor suas condições para ajudar no projeto dos tijolinhos.)
Dona Patrícia e os personagens que a cercam discordaram dessa cláusula razoabilíssima do contrato. Queriam manejar o dinheiro eles mesmos, e sabe lá Deus o motivo de tanta insistência. Mais: mandaram avisar que queriam escolher eles próprios as empresas de engenharia beneficiadas com o butim de R$ 8 milhões (tomem nota do nome Carlos Peixoto, que haveremos de voltar a ele oportunamente).
A Vulcabrás, que não rasga dinheiro, não achou a menor graça nessa conversa e insistiu no óbvio: que se cumprisse o contrato. Dona Patrícia discordou e bateu pé, e nesse impasse ficamos até que a diretoria desistisse de sua estranha pretensão e acedesse, finalmente, ao cumprimento do contrato.
E assim se explica que apenas onze meses depois do previsto tenham início as obras que deviam estar terminando. O atraso é testemunho não só da esculhambação que é o Flamengo de Patrícia Amorim. É também ilustração fiel da baixíssima conta em que o mercado tem, hoje, os dirigentes do Flamengo...
Mas o torcedor e o sócio mais atentos hão de recordar que dona Patrícia Amorim recebeu, da diretoria anterior, um contrato juridicamente perfeito, pelo qual a Olympikus se obrigava a entregar o museu, pronto, em 15 de novembro de 2010. De modo que, no nosso 115º aniversário, em vez de celebrarmos a abertura definitiva do museu, vamos comemorar apenas e tão-somente o início das obras, previstas para durar outros nove meses.
Bem a cara de dona Patrícia Amorim, que afinal de contas nada mais é que uma politiqueira vulgar, querer capitalizar em cima de obra inacabada.
Deixando de lado, no entanto, juízos de valor sobre o oportunismo político de dona Patrícia, resta a dúvida sobre o motivo desse atraso de impressionantes onze meses na execução da obra.
Ocorre que, no que dependesse da atual diretoria, o dinheiro para a obra seria administrado exatamente como essa malta pretende gerir os recursos dos tijolinhos: ao bel-prazer dos dirigentes rubro-negros, que poderiam aplicá-los ou não na construção do museu.
Foi exatamente por saber como é o Flamengo que a Vulcabrás, dona da Olympikus e financiadora da obra, fez questão de consagrar no contrato que quem administraria o dinheiro seria ela própria. Nada de simplesmente depositar a grana numa conta corrente e rezar para que aos nossos ilibados dirigentes não ocorresse aplicá-la em finalidades outras que não o museu. (É, em essência, o que o ZICO chamou de “verba carimbada”, ao impor suas condições para ajudar no projeto dos tijolinhos.)
Dona Patrícia e os personagens que a cercam discordaram dessa cláusula razoabilíssima do contrato. Queriam manejar o dinheiro eles mesmos, e sabe lá Deus o motivo de tanta insistência. Mais: mandaram avisar que queriam escolher eles próprios as empresas de engenharia beneficiadas com o butim de R$ 8 milhões (tomem nota do nome Carlos Peixoto, que haveremos de voltar a ele oportunamente).
A Vulcabrás, que não rasga dinheiro, não achou a menor graça nessa conversa e insistiu no óbvio: que se cumprisse o contrato. Dona Patrícia discordou e bateu pé, e nesse impasse ficamos até que a diretoria desistisse de sua estranha pretensão e acedesse, finalmente, ao cumprimento do contrato.
E assim se explica que apenas onze meses depois do previsto tenham início as obras que deviam estar terminando. O atraso é testemunho não só da esculhambação que é o Flamengo de Patrícia Amorim. É também ilustração fiel da baixíssima conta em que o mercado tem, hoje, os dirigentes do Flamengo...
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