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Se o Fla empatar hoje estará classificadopara chegar a semifinaldo Estadual 2009 ...
Compareçam !!!
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Salve Zumbi!
Zumbi dos Palmares foi homem de carne e osso, não é lenda.
Foi um guerreiro libertário de si, e do negro no cativeiro.
Do povo afro brasileiro, antes escravo.
Zumbi dos Palmares foi o líder maior da resistência contra a tirania dos senhores das senzalas.
Não é fantasma que vaga na noite, é a consciência negra viva hoje.
A defesa do negro não foi só capoeira, pau de aroeira feito lança, arma de fogo, arma branca.
Ele tocava seus tambores e jogava sua dança, entoava seu canto.
Exibia sua voz que seduzia. Sua alma saia pela boca. Seu corpo esfarrapado.
Percorria um tipo de magia, que iludia a dor do ser escravo.
Negro teve que ter muita ginga, pra ver nos ares um que de liberdade que tardia.
Sua carta de alforria, seu direito, sua cidadania.
Se o negro ainda sofre a desigualdade social nesse país, sua luta continua inspirada em Zumbi.
Salve, Salve, Zumbi!
Vocês conhecem Zumbi
Ele foi o herói!
Negro, o Zumbi grande chefe guerreiro
Nunca mais o navio negreiro
Seu castelo um quilombo aonde se esconde um guerreiro afro brasileiro
O Zumbi não quis ser prisioneiro
Disse não ao senhor cativeiro
Na senzala falava, gritava
Liberdade, liberdade!
Refrão:
Vocês conhecem Zumbi
Ele foi o herói!
Epa! Super-homem aranha sem teia
Em palmares era capoeira.
O direito divino que pensa que dança ao som da corrente quebrada
Do chicote não resta mais nada
Ficou fora da lei chibatada
Grita negro sem medo enredo sem medo
Liberdade Liberdade!
Epa! Grande chefe afro brasileiro
Super-homem aranha um negro
Que não tinha espada lutava
Contra o preconceito, sua casa é Palmares
Sem Corrente, sem patrão que bate
Sinhozinho que pensa que sabe
Luta negro, pra ter respeito
Liberdade Liberdade!
É vocês conhecem Zumbi
Então diz aí, diga aqui, diga em todo lugar
Fala do Zumbi, na escola... Pátria sem memória
Tá só ti ti ti no bla bla bla
Ignora o seu talento, o sofrimento e o gosto da vitória
Fala aí pro seu guri
Num bate papo, conta essa historia
Daí fala pro rebento, fala de Zumbi
Da verdade da luta do negro pela igualdade
O respeito a amizade
Grita, grita!
Liberdade, Liberdade!
Ele foi o herói!
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No ,dia 6 de outubro os jovens, mais Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia, foram dar a primeira volta com o barco. Saíram da Ponta do Caju, na praia de Maria Angu (atual Ramos), de tarde. Mesmo com o tempo ameaçador no céu, Mário Spindola dirigiu rumo à praia do Flamengo. Então, o primeiro grande desafio do grupo surgiu. O forte vento virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.
Joaquim Bahia, excelente nadador, saiu até a praia em busca de ajuda. Mas a chuva cessou e logo apareceu um outro barco, o Leal, de pescadores da Penha, e fez o resgate dos jovens e da Pherusa. A preocupação passou a ser Bahia, que depois de quatro horas chegaria à praia, tornando-se o primeiro herói do Flamengo.
A recuperação de Pherusa foi iniciada novamente. Quando ela já estava quase pronta, foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.
Na noite de 17 de novembro de1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.
Destacados ainda como sócio-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, há controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.
No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.
A preocupação com o nacionalismo foi marcante no início do Flamengo. Primeiramente, a denominação de grupo, ao invés de clube, palavra estrangeira. Depois, com a aquisição de novos barcos ao longo dos anos, a origem dos nomes foi a indígena (Aymoré, Iaci e Irerê) ao invés dos antigos, derivados do grego (Pherusa e Scyra).
Mas foi com a Scyra mesmo que o Flamengo entrou em sua primeira competição. Um fiasco, causado pela inexperiência dos seus remadores, que comeram um bacalhau à portuguesa com vinho verde antes da disputa. O barco bateu na baliza de sinalização, a tripulação enjoou e, no fim, a embarcação do Botafogo rebocou a Scyra. Passado o primeiro vexame, o Flamengo começou a competir, mas só conseguiu chegar em segundo e terceiro lugar. Por isso, foi logo chamado de Clube de Bronze.
A primeira vitória veio no dia 5 de julho de 1898, na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil, com Irerê, uma baleeira a dois remos. Nesta época, o Flamengo já reunia seguidores de todas as classes sociais, dos intelectuais, passando pelas famílias tradicionais, até os empregados de comércio, todos torcedores fanáticos do grupo. As mocinhas que caminhavam na praia do Russel acabam sempre no número 22 e a sede do Flamengo ficou conhecida como a "República da Paz e do Amor".
Antes um pouco, em 23 de novembro de 1896, uma das mudanças mais significativas na história do Flamengo. Como as camisas do uniforme, listradas nas cores azul e ouro, eram importadas da Inglaterra e desbotavam com facilidade devido ao sol e ao mar das competições do remo, Nestor de Barros propôs que elas fossem para vermelha e preta. Junto com a mudança das cores e o crescimento do Flamengo, veio a transformação de Grupo em Clube, sugerida pelo poeta e cronista Mário Pederneiras. Estava definitivamente concretizado o amor rubro-negro pelo Clube de Regatas do Flamengo.
Depois de começar mal no remo, o Flamengo foi pegando experiência com o tempo. Afinal, outros grupos já existiam há mais tempo e venciam as competições com maior freqüência, como o Gragoatá, o Botafogo e o Vasco da Gama. As primeiras provas eram conquistadas enquanto a paixão pelo clube aumentava.
A partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.
O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística.
O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. O clube começa a disputar alguns amistosos. No primeiro, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado.
Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo. No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol - criada em 1905 - em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos.
Fonte: Site oficial do Flamengo e http://www.escolinhafla-es.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=60